Nos dias antigos [...] observava-se um costume piedoso na Quinta-feira da Ascensão.
Em Roma, a Quinta-feira da Ascensão era sempre celebrada na Basílica de São Pedro (no Vaticano). O Santo Padre o Papa celebrava o Santo Sacrifício da Missa no Altar-mor sobre a tumba de São Pedro.
Depois da Santa Missa, os cardeais se reuniam em torno do Papa para a cerimônia de coroação. Nesta cerimônia os cardeais coroavam solenemente o Papa como o Vigário de Cristo na terra. Então o Papa e os cardeais iam até a Basílica de São João do Latrão – a catedral da Igreja de Roma – Mãe e Senhora de todas as Igrejas.
O que isto significa?
Nosso Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Rei e Sumo-sacerdote da terra e do céu. Ele é o Rei da glória. Porém Ele escolheu São Pedro e deu a ele um nome divino usado por Deus nos salmos: Pedra ou Petrus. Ele também confiou a Pedro as chaves do Reino e a jurisdição universal de toda a terra: “Tudo o que ligares na terra”. Eu gostaria de lembrar aos orientais separados que Pedro não era somente o patriarca do ocidente (Cristo não disse, “Tudo o que ligares na Europa”), mas o Sumo Pontífice por toda a terra.
Então desta forma, a Quinta-feira da Ascensão marca o [início do] reino terreno de São Pedro.
Quando Cristo deixa a terra por meio da Ascensão para a direita do Pai, São Pedro neste momento se torna oficialmente o “Vigário de Cristo na terra”. Vigário, é claro, significa “no lugar de”, como um “Vice-presidente”.
Assim, Pedro não é Deus. Ele não é Jesus Cristo. Ele não é nem mesmo um anjo. Certamente ele não era imaculado. Porém, Pedro é divinamente apontado líder da Igreja de Cristo na terra. Ele reina para o seu Senhor no céu. Isto é verdade para todos os papas que sucederam São Pedro nesta missão. Em seguida os cardeais simbolicamente coroavam o Sucessor de São Pedro neste dia para representar esta verdade profundamente bíblica da missão e do papel de São Pedro.
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[...] Observação do blog
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