terça-feira, 30 de agosto de 2011

Viver ou combater-se?

Valorizar algo ou alguma coisa é parte da vida do ser humano. De acordo com a época vivida a sociedade entrega-se aos seus costumes. Neste século, um dos motivos dessa entrega é a busca pelo bem-estar material, este quase sempre fundamentado no consumismo, que exclui ou relativiza os valores que a humanidade conquistara; o respeito mútuo como exemplo.

A fraca capacidade de percepção do outro é uma consequência dessa busca, uma vez tomada à decisão da conquista de algo ou alguma coisa, baseada no egoísmo, não raro presente nos comportamentos consumistas, os relacionamentos humanos exigirão retornos, ou seja, reciprocidade de tratamentos, mas se ganhar é a meta e vencer a todo custo, aquela se torna interesseira, é consequente que se torne, pois não foi construída sobre valores de respeito ao outro, antes, edificada sobre o egoísmo.

Não há conquista sem o devido valor que o ser humano merece. Quando a imparcialidade impera nos relacionamentos, aquele se torna vulnerável a reações diversas mediante ao convívio, ou seja, enfrentando os diversos desafios de cada dia. Onde os valores de respeito não tomam lugares primordiais na sociedade, o ser humano fica a mercê de reagir da maneira como lhe parece melhor; se ganhar é primordial, diante de uma perda a propensão é reagir com agressividade, uma vez que, tornou-se relativa a percepção do próximo.

Sendo assim, faz-se necessário um fortalecimento do conceito fraterno de viver e se é demais para alguns, ao menos, entender que somos semelhantes, para que se cumpra aquilo que o ser humano é capaz de fazer, viver em sociedade.


Por Sem. Joranne Fagner

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