Proposta de cardeais e bispos no 2º
Congresso
da Divina Misericórdia
CRACÓVIA, Santa Faustina Kowalska poderia ser a primeira doutora da Igreja do terceiro milênio: os cardeais e bispos reunidos em Cracóvia-Lagiewniki para o 2º Congresso Mundial da Divina Misericórdia dirigiram uma carta a Bento XVI pedindo a abertura do dossier.
A notícia foi difundida ao vivo neste domingo, 2 de outubro, depois do Ângelus de Bento XVI, pela Radio Espérance, que transmite o congresso pelas suas emissoras, pelo satélite WorldSpace e pela internet.
A santa polonesa Faustina Kowalska seria a quarta mulher
proclamada doutora da Igreja, depois da carmelita
espanhola Teresa de Ávila e da dominicana italiana
Catarina de Sena, proclamadas por Paulo VI, e Teresa de
Lisieux, proclamada por João Paulo II.
Seu ensinamento é considerado especialmente importante para o terceiro milênio e conhecido no mundo inteiro graças ao seu “Pequeno Diário”.
Depois do Ângelus, na Praça de São Pedro, Bento XVI dirigiu uma mensagem aos cerca de dois mil participantes do congresso, fazendo referência ao seu tema.
“Muito queridos, reforcem sua confiança no Senhor, por
meio da reflexão comum e da oração, para levar
eficazmente ao mundo a alegre mensagem de que a
Misericórdia é fonte de esperança”, exortou-lhes.
Depois da mensagem difundida na Basílica da Misericórdia de Lagiewniki, consagrada em 2002 por João Paulo II, leu-se na assembleia uma carta de agradecimento, escrita em italiano.
Os bispos presentes – entre eles, os cardeais Dziwisz, Macharski, Rylko, Backis, Barbarin, Schönborn, Zen – assinaram a carta, na qual também agradecem ao Papa Bento XVI pela beatificação do “servidor da Misericórdia”, João Paulo II.
E acrescentaram a petição: que permita a abertura da causa do “doutorado” de Santa Faustina, o que ajudaria a promover no mundo a mensagem da Misericórdia divina.
O arcebispo de Cracóvia, cardeal Stanislaw Dziwisz, anunciou que se proporia aos participantes do congresso que assinassem a petição a favor do doutorado. Esta petição se irá estendendo, pouco a pouco, ao mundo inteiro.
Fonte: www.zenit.org
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