É exatamente isto, cada qual com uma função diferente, mas cada um com a tarefa de ser membro do outro e junto a Nosso Senhor, formamos a totalidade. Quando me refiro à totalidade, é no sentido de a cada dia, pela graça que nos é dada, aderimos ao processo formativo e pela gratuidade, desfazemos as amarras que teimam em nos prender em tantas vivências que, quando comparadas a Cristo Jesus, já não têm nenhum valor.
Sabemos que aqui ou em tantos outros lugares que já convivemos, como a Igreja, a casa dos nossos pais, a escola ou até mesmo a rua, cada um de nós é um mundo que se junta a outros tantos, formando o universo. No seminário não poderia ser muito diferente. Temos muitos, todos com as suas peculiaridades, nos tornamos diversos e unos ao mesmo tempo. É e não é tão difícil de compreender! Observe:
Cada um é diferente do outro no sentido de trazermos o nosso histórico pessoal. Cada um tem a sua idéia, o seu modo de sentir, de agir... Mas, todos primam pelo que há de mais valioso que é o amor pela vida, pelo bem, e este não é outra coisa senão o amor por Aquele que se entregou por todos nós. A partir daí, percebe-se que o que importa não é primarmos pelo ter, mas sim pelo ser, como nos diz a Pastores Dabo Vobis no capítulo I, nº 8. E ser o quê? Ser parte integrante desta Igreja. Dar literalmente o sangue por ela, afim de que o amor perdure sempre e o homem consiga chegar à vista do Salvador de cabeça erguida, olhando nos olhos de Jesus, pois “A esperança deles está em Quem os salva e os olhos de Deus estão naqueles que o amam”. (Eclo 34, 15)
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