Hoje, para existir, uma instituição deve estar na mídia, a religião também, disse o professor de Estudos de Mídia da Escola de Jornalismo e Comunicação de Massa da Universidade do Colorado, Stewart M. Hoover, em entrevista ao Instituto Humanitas (IHU).
“As mídias estão agora no centro da religião e da espiritualidade contemporâneas”, afirmou o pesquisador, mencionando que as pessoas também experimentam a religião e a espiritualidade através da mídia.
As mídias digitais, então, tem a capacidade de fazer e de mudar a natureza da comunidade. As religiões institucionais, constata Hoover, “estão tendo dificuldade para se adaptar a essa nova situação”, e enfrentam o desafio à autoridade.
As religiões “não podem mais controlar a forma e os lugares em que as pessoas experimentam a religião, celebram a fé e exploram a espiritualidade”, disse.
Ele propõe que as igrejas repensem seus papéis de autoridade e façam parte de um “mercado de escolha” cultural nas esferas material e midiática. “Elas não controlam mais o mistério, que é agora algo pelo qual as pessoas se veem responsáveis”, afiançou.
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