sexta-feira, 15 de junho de 2012

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Seu coração pensa, de geração em geração, para livrar da morte as suas almas e para os nutrir na fome. Exultai, ó justos, no Senhor; os retos de coração devem louvá-Lo. Salmo 32
                           Foto: ''Seu coração pensa, de geração em geração, para livrar da morte as suas almas e para os nutrir na fome. Exultai, ó justos, no Senhor; os retos de coração devem louvá-Lo.'' Salmo 32
          Com venerável introito, inicia, o sacerdote a Solenidade do Coração do Filho de Deus. Ao transcorrer do Ano Litúrgico, nas solenidades, festas e memórias a Mãe católica sempre honra o adamantino Coração do Seu Santíssimo Esposo. Eis as características de quão nobre Coração: amoroso, complacente, 'fornalha ardente de caridade', como roga-se piedosamente na ladainha. Mais que todos os adjetivos que se possa elencar, uma única expressão compendia: É o Coração do Homem-Deus!
         Ao nos depararmos com a Escritura, ainda que no Antigo Israel, vemos ainda que patente, a transbordante caridade do Coração de Deus. Pensemos quando o povo da aliança do Sinai estava no Egito. Pensemos! Deus cerca-o de 'carinho e proteção', quando da vez que mata os primogênitos do Egito, a pé enxuto faz com que Israel, seu bem- amado, atravessara incólume o Mar Vermelho, ao ponto que Faraó e seu exército é cruelmente tragados pelo mar. Ainda recordemos do povo no deserto, sujeito as povos guerrilheiros e idólatras. Como não lembrar do Povo de Deus no cativeiro babilônico, cruel momento na história da salvação em que o amado Israel prostitui-se com o ídolos de Nabucodonosor, abandonando o Deus dos patriarcas por 'um bezerro de ouro que tendo olhos não pode ver, tando ouvidos não pode ouvir.' Um deus insensível por Deus que é Amor e fidedigno a aliança. 
      Eis o Coração de Deus. Usando dos profetas e na imagem de Jerusalém, o seu povo, 'como a esposa repudiada', abandonada' acolhe a esposa infiel. E toma-a e adorna das mais belas 'safiras e rubis' como narra Isaías profeta. Em fatos de honras tão excelsas experimentara o Povo que o 'Senhor conquistou' aquele beatíssimo amor que nunca passa! ''Acolhe-nos como propriedade tua!'' ''Seremos o teu povo e tu, Senhor, Deus de nossos pais, serás o nosso Deus,''. Profissão de fé-amor do povo quando, o Senhor Deus, sancionava as alianças figurativas. Experimentou tal povo tamanho amor? Pensemos e guardemos. Se admiráveis foram os prodígios do Deus bendito e Senhor quando falava por meio dos santos patriarcas, reis, juízes, profetas, videntes... O que exclamarmos, nestes tempos, que são os últimos, quando, nos amando, encarna-se nas entranhas de Maria Virgem e Senhora, e Deus, no Verbo sempiterno, recebera um Coração tão humano e tão Divino? Coração de Jesus! Coração de Homem e Coração de Deus. Creiamos, ó irmãos da pia batismal, estamos associados, por sermos coerdeiros dos benefícios desse Coração Pascal.
     Ao vislumbrarmos e adorarmos o Coração trespassado perpendicularmente pela lança daquele oficial, recebeu a Igreja, ali nascida, como vê os Santos Padres Apostólicos, o refúgio dulcíssimo dos algozes e medos que ela passa da tirania dos homens. Bendito soldado, por feito tão horrendo, ao Nosso Senhor por nos conceder como que uma caverna em que não há enganos e abstrações, mas somente o Amor do Filho de Deus. A beatíssima promessa- convite de Jesus, concretiza-se em Coração tão adorado: 'Vinde, ó vós todos, que estais cansados e fatigados sobre o peso dos vossos fardos, vinde ter descanso em Mim! E de Mim, aprendei porquanto Sou manso e humilde de Coração.
     Esta hodierna solenidade deveras convida-nos a constante permanência em Cristo. Nele mesmo que comungaremos hoje na Hóstia Santíssima, na Sagrada Eucaristia. Permanecer é experimentá-lo também na torrente do Sacramento da Penitência.

     ''Transborda relva de flores o céu se enche de luz para entoar os louvores ao Coração de Jesus!''

      Com venerável introito, inicia, o sacerdote, a Solenidade do Coração do Filho de Deus. Ao transcorrer do Ano Litúrgico, nas solenidades, festas e memórias a Mãe católica sempre honra o adamantino Coração do Seu Santíssimo Esposo. Eis as características de quão nobre Coração: amoroso, complacente, 'fornalha ardente de caridade', como roga-se piedosamente na ladainha. Mais que todos os adjetivos que se possa elencar, uma única expressão compendia: É o Coração do Homem-Deus!

Ao nos depararmos com a Escritura, ainda que no Antigo Israel, vemos ainda que patente, a transbordante caridade do Coração de Deus. Pensemos quando o povo da aliança do Sinai estava no Egito. Pensemos! Deus cerca-o de 'carinho e proteção', quando da vez que mata os primogênitos do Egito, a pé enxuto faz com que Israel, seu bem- amado, atravessara incólume o Mar Vermelho, ao ponto que Faraó e seu exército é cruelmente tragados pelo mar. Ainda recordemos do povo no deserto, sujeito as povos guerrilheiros e idólatras. Como não lembrar do Povo de Deus no cativeiro babilônico, cruel momento na história da salvação em que o amado Israel prostitui-se com o ídolos de Nabucodonosor, abandonando o Deus dos patriarcas por 'um bezerro de ouro que tendo olhos não pode ver, tando ouvidos não pode ouvir.' Um deus insensível por Deus que é Amor e fidedigno  à aliança. 
     Eis o Coração de Deus. Usando dos profetas, e na imagem de Jerusalém, o seu povo, 'como a esposa repudiada', abandonada' acolhe a esposa infiel. E toma-a e adorna das mais belas 'safiras e rubis' como narra Isaías profeta. Em fatos de honras tão excelsas experimentara o Povo que o 'Senhor conquistou' aquele beatíssimo amor que nunca passa! ''Acolhe-nos como propriedade tua!'' ''Seremos o teu povo e tu, Senhor, Deus de nossos pais, serás o nosso Deus,''. Profissão de fé-amor do povo quando, o Senhor Deus, sancionava as alianças figurativas. Experimentou tal povo tamanho amor? Pensemos e guardemos. Se admiráveis foram os prodígios do Deus bendito e Senhor quando falava por meio dos santos patriarcas, reis, juízes, profetas, videntes... O que exclamarmos, nestes tempos, que são os últimos, quando, nos amando, encarna-se nas entranhas de Maria Virgem e Senhora, e Deus, no Verbo sempiterno, recebera um Coração tão humano e tão Divino? Coração de Jesus! Coração de Homem e Coração de Deus. Creiamos, ó irmãos da pia batismal, estamos associados, por sermos coerdeiros dos benefícios desse Coração Pascal.
     Ao vislumbrarmos e adorarmos o Coração trespassado perpendicularmente pela lança daquele oficial, recebeu a Igreja, ali nascida, como vê os Santos Padres Apostólicos, o refúgio dulcíssimo dos algozes e medos que ela passa da tirania dos homens. Bendito soldado, por feito tão horrendo, ao Nosso Senhor por nos conceder como que uma caverna em que não há enganos e abstrações, mas somente o Amor do Filho de Deus. A beatíssima promessa- convite de Jesus, concretiza-se em Coração tão adorado: 'Vinde, ó vós todos, que estais cansados e fatigados sobre o peso dos vossos fardos, vinde ter descanso em Mim! E de Mim, aprendei porquanto Sou manso e humilde de Coração.
Esta hodierna solenidade deveras convida-nos a constante permanência em Cristo. Nele mesmo que comungaremos hoje na Hóstia Santíssima, na Sagrada Eucaristia. Permanecer é experimentá-lo também na torrente do Sacramento da Penitência.

''Transborda relva de flores o céu se enche de luz para entoar os louvores ao Coração de Jesus!''

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