terça-feira, 31 de maio de 2011

A Visitação da Virgem a Isabel e a Exultação de João Batista

Nesta Festa da Visitação de Nossa Senhora, tomemos Lc 1,39-45 e 1,46-56. Inicialmente, há duas realidades a serem contempladas. Primeiramente, o Sinal dado pelo Anjo: Isabel, já idosa e estéril estava grávida por obra de Deus. Tal gravidez prodigiosa era prenúncio da gravidez ainda mais impressionante da Virgem Maria. Deus é o Deus da vida, Deus do impossível (cf. Lc 1,37): onde não há vida, ele faz a vida nascer, onde somente há a morte da esterilidade, sem futuro nem esperança, ele faz brotar a semente bendita da vida. Por isso, a exultação das mães. A segunda realidade é o espírito de serviço de Nossa Senhora: sua relação com Deus não é fechada em si mesma, alienada das necessidades dos irmãos: ela dirige-se a Isabel e permanece com ela até o parto: viajou à casa de Isabel para ver o sinal; lá permaneceu para ajudar caridosamente – é a prova de uma vida espiritual sadia e centrada no Deus de amor.
Contemplemos, agora, os três principais personagens desta perícope:
(1) João Batista: Ele é o precursor, aquele que existe para “cursar-antes”, caminhar abrindo estrada: o anúncio do seu nascimento (cf. Lc 1,5-25) prenuncia o anúncio do nascimento de Jesus (cf. Lc 1,26-38); o seu nascimento e circuncisão (cf. Lc 2,57-66) prenunciam o nascimento e circuncisão de Jesus (cf. Lc 2,1-21); do mesmo modo, seu ministério e morte prenunciam o ministério e morte de Jesus. Que nos ensina esse fato? Que somos todos envolvidos no projeto salvífico de Deus. Não devemos nos fixar nos nossos planos, mas alegrar-nos por participar de um desígnio muito maior. Nossa vida será verdadeira e terá sentido, será preciosa aos olhos do Senhor, na medida em que for humilde disponibilidade ao serviço da santa vontade de Deus. Mais tarde, João dirá: “Um homem nada pode receber a não ser que lhe tenha sido dado do céu. Não sou eu o Cristo, mas fui enviado adiante dele. É necessário que ele cresça e eu diminua” (Jo 3,27-30).
(2) A Virgem Maria: Ela é toda exultação, numa explosão de admiração e gratidão ao Deus Salvador do seu povo. Pela sua voz é todo Israel que canta a fidelidade de Deus que invade amorosamente a história humana e faz triunfar o seu plano de amor e salvação. O Magnificat deve ser lido com o pensamento no Êxodo, em Ana, em Maria, na Páscoa e no Juízo Final. Todas as tardes, quando o sol se põe e a escuridão cobre a terra, a Igreja, de quem Maria é figura, canta o hino de louvo e confiança na misericordiosa salvação de Deus.
(3) Deus: Silenciosamente, é ele o autor da salvação, é ele a causa da alegria do Batista e da exultação de Maria. Seu modo de agir subversivo da nossa lógica, sua fidelidade desconcertante e seu modo misterioso e sábio de guiar a história – tudo isso é cantado no Magnificat.
Todo este mistério nos faz intuir e contemplar um Deus que é próximo, que age no mundo, que entra na nossa vida, que nunca nos abandona. É um clima de exultação pela presença de Deus na humilde existência de cada um de nós...

Fonte: costa_hs.blog.uol.com.br

Igreja precisa combater secularização, salienta Papa

Mediante a evolução da secularização principalmente nos países de tradição cristã, o termo “nova evangelização” refere-se a necessidade de uma nova modalidade de anúncio “para convencer o homem contemporâneo, muitas vezes distraído e indiferente”, ressaltou o Papa Bento XVI, nesta segunda-feira, 30, ao receber, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, os participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização.
O Santo Padre destacou que é sempre novo o anúncio da salvação doada por Cristo para fazer a humanidade participante do mistério de Deus e da Sua vida de amor e abri-la a um futuro de esperança confiável e forte.

Bento XVI salientou que neste momento da história, a “Igreja é chamada a cumprir uma nova evangelização, o que quer dizer intensificar a ação missionária para corresponder plenamente ao mandamento do Senhor”.

A crise que se experimenta, disse o Papa, traz consigo os traços da exclusão de Deus na vida das pessoas, de uma generalização da indiferença nos confrontos da mesma fé cristã, até a tentativa de marginá-la da vida pública.

“Hoje, infelizmente, se assiste ao drama da fragmentação que não consente mais uma referência unificadora; além disso, se verifica muitas vezes o fenômeno de pessoas que desejam pertencer a Igreja, mas são fortemente influenciadas por uma visão da vida em contradição com a fé”, disse o Pontífice.

O Papa ressaltou que a missão não mudou, assim como não deve mudar o entusiasmo e a coragem que moveu os Apóstolos e os primeiros discípulos. “A graça da missão sempre necessita de novos evangelizadores capazes de acolhe-la, para que o anúncio salvador da Palavra de Deus não venha a falhar, nas mutáveis condições da história”, enfatizou.

No passar dos séculos a Igreja nunca deixou de proclamar o mistério salvador da morte e ressurreição de Jesus Cristo, mas aquele mesmo anúncio, afirmou Bento XVI, precisa hoje de um renovado vigor para convencer o homem contemporâneo, muitas vezes distraído e indiferente.

“A nova evangelização, por isso, deverá encontrar formas de tornar mais eficaz o anúncio da salvação, sem o qual a existência das pessoas permanece contraditória e privada do essencial”, destacou.

Mesmo em quem permanece ligado às raízes cristã, lembrou o Papa, vive o difícil relacionamento com a modernidade. Por isso, o Santo Padre salientou que “é importante compreender que o ser cristão não é uma espécie de roupa que se veste em situações particulares ou especiais, mas é algo vivo e abrangente, capaz de assumir tudo o que é bom nos tempos modernos”.

Se, de uma parte, a comunidade inteira é chamada a revigorar o espírito missionário para dar o anúncio novo que os homens do nosso tempo esperam, o Papa salientou que esta não poderá esquecer que o estilo dos cristãos necessita de uma genuína credibilidade.

Bento XVI recordou as palavras do Servo de Deus Papa Paulo VI, que disse que “é mediante a sua conduta, mediante a sua vida, que a Igreja evangelizará o mundo, isto é, pelo seu testemunho vivo de fidelidade ao Senhor Jesus, de pobreza e desapego, de liberdade diante dos poderes deste mundo, em uma palavra, de santidade”.

Fonte: noticias.cancaonova.com

Tradição e desenvolvimento fazem parte da Liturgia, diz Papa

O Papa Bento XVI disse que, assim como a Liturgia, a música sacra passa por transformações, mas não deve esquecer da saudável tradição.
A Liturgia, ressaltou o Papa Bento XVI, “vive de um correto e constante relacionamento” entre a saudável tradição e um legítimo desenvolvimento, bem como a música sacra.

Em mensagem enviada ao prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, por ocasião dos 100 anos de fundação do Pontifício Instituto de Música Sacra, o Papa disse que é preciso ter presente “que esses dois conceitos - que os padres conciliares claramente destacaram - se integram reciprocamente porque a tradição é uma realidade viva, inclui, por isso, em si mesma o princípio do desenvolvimento, do progresso”.
A mensagem do Papa foi lida durante o Congresso Internacional de Música Sacra, que acontece desde quinta-feira, 26, e vai até esta quarta-feira, 1º.
Mesmo com a evolução da música e a popularização dos cânticos nas celebrações litúrgicas, Bento XVI recordou que, em tempos recentes, os Papas Paulo VI e João Paulo II quiseram ressaltar a beleza da música sacra, “a plena adesão aos textos e às ações litúrgicas, o envolvimento da assembleia e, portanto, é legítima a adaptação à cultura local, preservando, ao mesmo tempo, a universalidade da linguagem.

Todavia, disse o Pontífice, “devemos sempre nos perguntar: quem é o autêntico sujeito da Liturgia? A resposta é simples: a Igreja. Não é o indivíduo ou grupo que celebra a liturgia, mas é essencialmente ação de Deus através da Igreja, que tem sua própria história, sua rica tradição e criatividade”.

A Igreja é “o autêntico sujeito” da Liturgia e, neste sentido, a música sacra deve ser capaz de envolver a assembleia, restituindo o sentido “da oração, da dignidade e da beleza” de uma Celebração.

O Santo Padre recordou também que, primeiramente, o canto gregoriano é um modelo supremo da música sacra que, junto com outras formas de expressão, faz parte do patrimônio histórico e litúrgico da Igreja.



Fonte: Canção Nova

Santos e não os poderosos que levam esperança aos povos, diz Papa.

Bento XVI recordou seu antecessor, o beato João Paulo II, como um “grande missionário” que promoveu a chamada “nova evangelização”
“Ao longo dos séculos, foram os santos e não os poderosos a levar esperança aos povos”, afirmou o Papa Bento XVI na oração mariana do Regina Coeli, na manhã deste domingo, 29. Como exemplos, Bento XVI citou São Carlos Borromeu em Milão dos tempos da peste; Madre Teresa de Calcutá e tantos outros missionários, que "deram suas vidas para levar o anúncio de Cristo e fazer brotar entre os homens alegria mais profunda".

O Pontífice ressaltou que, enquanto os poderosos deste mundo buscam conquistar novos territórios por interesses políticos e econômicos, os "mensageiros de Cristo" vão a todos os lugares levando o próprio Cristo aos homens e estes a Deus. "[Os homens] sabem que somente Cristo pode dar a verdadeira liberdade e a vida eterna”, ratificou.
Ao comentar o trecho dos Atos dos Apóstolos em que Felipe prega na Samaria, o Santo Padre destacou que, ainda hoje, a vocação da Igreja é a evangelização: "Seja junto aos povos que ainda não foram 'irrigados' pela água viva do Evangelho, seja junto aos povos que apesar de terem raízes cristãs antigas, precisam de nova seiva para produzir novos frutos e redescobrir a beleza e a alegria da fé”.

Em seguida, o Papa mencionou o novo beato João Paulo II como “um grande missionário”: “Ele relançou a missão ad gentes e, ao mesmo tempo, promoveu a nova evangelização. Confiemos ambas à intercessão de Maria Santíssima. Que a Mãe de Cristo acompanhe sempre e em todo lugar o anúncio do Evangelho para que se multipliquem e se ampliem no mundo os espaços aonde os homens reencontrem a alegria de viver como filhos de Deus”.

Após a oração mariana, o Papa fez saudações em várias línguas. Em polonês, recordou os 30 anos de morte do Cardeal Stefan Wyszynski, o “primaz do milênio”, líder da Igreja na Polônia nos anos do regime comunista.

E antes de se despedir dos fiéis, Bento XVI recordou que hoje se celebra na Itália o Dia nacional do Consolo, dedicado à solidariedade aos doentes. Neste sentido, pediu orações por todos os enfermos, especialmente pelas crianças e seus pais.

Fonte: noticias.cancaonova.com

Ucrânia

Muçulmana de 19 anos é apedrejada até a morte depois de participar de concurso de beleza



Uma jovem muçulmana de 19 anos foi encontrada morta em uma aldeia na região da Crimeia, na Ucrânia. Katya Koren foi julgada pela Sharia, lei islâmica, e apedrejada até a morte depois de participar de um concurso de beleza, informou o jornal britânico "Daily Mail".
Segundo amigos da vítima, ela gostava de vestir roupas modernas e ficou em sétimo lugar no concurso. O corpo de Katya foi encontrado enterrado em uma floresta e encontrado uma semana após o desaparecimento da jovem.
A polícia ucraniana abriu um inquérito para investigar o caso. Por enquanto, a principal suspeita é que três jovens muçulmanos tenham assassinado a adolescente, usando como preceito a Sharia, lei muçulmana. Um dos três suspeitos, Bihal Gaziev, de 16 anos, está preso e confessou a polícia que não tem nenhum arrependimento no crime, porque a jovem havia "violado a Sharia".

Emissões de CO2 na atmosfera nunca foram tão grandes, alerta AIE

O aumento representa um total de 30,6 bilhões de toneladas de gás carbônico lançadas à atmosfera no ano passado.



Paris, 30 (AE) - A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu nesta segunda-feira (30) que o ano de 2010 registrou o recorde histórico em emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera. O resultado é 5% superior ao maior registrado até aqui, em 2008, ano da eclosão da crise econômica internacional. Os números confirmam que a queda nas emissões havia sido causada redução da atividade industrial, e não pelo aperfeiçoamento das matrizes energéticas.

O aumento representa um total de 30,6 bilhões de toneladas de gás carbônico lançadas à atmosfera no ano passado. Em 2009, as emissões haviam caído 1,9% em relação ao ano anterior. A retomada do crescimento é devida ao uso de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, que juntas representam 80% das fontes de energia do planeta.

O relatório da AIE também indica que cerca de 60% das emissões de CO2 feitas em 2010 eram provenientes de países emergentes, como China, Índia e Brasil. Os detalhes sobre os números de cada país, entretanto, só serão divulgados em novembro pela agência.

"Este aumento significativo das emissões de CO2 e as emissões futuras já garantidas em razão de investimentos em infraestrutura representam um sério revés para as esperanças de limitar o aumento global da temperatura a um máximo de 2°C", afirmou o economista-chefe da agência, Fatih Birol.

Limitar a 2°C o aumento da temperatura média da Terra foi a meta estabelecida na última Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada em dezembro, em Cancún, no México. "O mundo já chegou incrivelmente perto do nível de emissões que só deveria ser alcançado em 2020, se quisermos cumprir a meta dos 2°C", disse Birol.

A quebra do recorde em 2010 já era prevista por um grupo de cientistas, entre os quais os franceses Pierre Friedlingstein, Philippe Ciais e Corine le Quéré, reunidos no Global Carbon Project. Segundo eles, "o uso de carvão, gás e petróleo caiu 1,3% em 2009 em razão da depressão provocada pela crise financeira de 2008". A tendência de longo prazo, entretanto, é de aumento, agora confirmado pela AIE.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

25 de Maio, aniversário natalício de São Pio de Pietrelcina




Por Seminarista André Luíz


Este santo homem, fiel seguidor de São Francisco de Assis, nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina - Itália. Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.
Ainda criança, Francesco tinha uma admiração muito forte à Virgem Maria e a seu filho Jesus, vendo-os constantemente. Mesmo muito pequenino, já havia feito uma enorme amizade com seu anjo da guarda a quem recorria sempre que era preciso.
Com quinze anos, entrou para o noviciado dos frades menores capuchinhos adotando o nome de “Frei Pio”; concluindo o noviciado, formulou os votos simples e depois os votos solenes. Frequentou os Estudos Clássicos e Filosofia. Foi ordenado padre dia 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.
Após a ordenação, por motivos de saúde, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916 e em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.
Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e totalmente imerso nas realidades totalmente sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da paixão de Jesus Cristo.
Dedicava-se totalmente ao ministério da confissão, a fim de fazer com que seus filhos espirituais abrissem os olhos diante do pecado e se redimissem. Tinha a intenção de que os fiéis ficassem longe do maligno, ele que era testado, torturado e tentado por um demônio conhecido por ele como “Barba Azul”. Fundou também um hospital, a “Casa do Alivio do Sofrimento”, que tinha como intenção não só cuidar do corpo, mas, dos sofrimentos espirituais.
Padre Pio sofreu os horrores da segunda grande guerra mundial, por isso, fundou grupos de oração para que em meio à escuridão do sofrimento da guerra, houvesse pequenas luzes a levar o amor e a paz de Deus neste vale tenebroso de lagrimas.
No aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma missa nesta intenção. Esta celebração seria o caminho do seu calvário, sabendo que era a última vez que seus filhos espirituais o veriam.
No dia 23 de setembro de 1968, em seu quarto conventual, com o terço nas mãos e repetindo o nome de Jesus e Maria, descansava em Deus aquele humilde frei de Pietrelcina que tinha mostrado ao mundo que é possível fazer a diferença e ser santo seguindo o Cristo até a cruz.
Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 pelo saudoso Pontífice.
Padre Pio dizia:
"Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"
San Pio da Pietrelcina, prega per noi!



terça-feira, 24 de maio de 2011

Retiro do setor juventude

No dia 20, 21 e 22 de Maio, no Seminário Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, aconteceu o retiro do setor juventude, coordenado por Anderson Menezes, discípulo da comunidade de aliança Shalom, e assessorado pelo Pe. Geofredes. O encontro de três dias contou com a participação de aproximadamente cinquenta jovens.

O retiro foi pregado por sua Excelência Reverendíssima Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar da Arquidiocese de Aracaju, tendo a presença dos seminaristas propedeutas.






Em suas pregações, sua Excelência reafirmou a Ressurreição de Jesus Cristo, que está entre nós, conclamou a evangelização, lembrando o Querigma, e exortou que devemos levar nossa cruz em união com Cristo.





O amor a Jesus Cristo foi um dos temas mais proclamados por sua Excelência, ele afirmou que só uma verdadeira paixão, um verdadeiro amor, pode levar o homem a entregar-se totalmente a Jesus Cristo.




Sobre a fé, explicou que ela funda-se na vontade e no saber e mesmo quando tudo está escuro, quando tudo parece perdido, pela fé, sabemos que à fonte (Jesus) continua jorrando.





Dom Henrique lembrou também que não podemos ter medo de anunciar o Evangelho, seja na universidade, na família, entre os amigos..., anunciar com palavras e testemunho, uma vida em busca da santidade.





“Viver, celebrar e anunciar Jesus, eis a nossa vida!” Proclamou o bispo auxiliar.





“[...] eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Mateus 28, 20.














Visita da Ação Católica ao Seminário Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, dia 19 de Maio de 2011.











Visita do Movimento Serra ao Seminário Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, no dia 11 de Maio de 2011.
















Cultura pop, consumismo e a vocação cristã

Nosso tempo está repleto de novidades. Inovações tecnológicas, astros pop e o primado do ter comandam as emoções e reações dos jovens. Dentre tudo isso, como viver a Boa Nova anunciada por Cristo?






Nós, jovens, fomos bombardeados e influenciados desde nosso nascimento com novidades e mais novidades, mesmo que estas sejam resultados de décadas passadas. Com certeza, reparamos a grande diferença entre nossos pais e nós. O modo como nos portamos diante das mais variadas situações às quais somos expostos já é bem diferente do deles. Essa mudança de geração a geração é plenamente natural, mas a nossa geração tem uma peculiaridade especial, é dominada pela cultura pop e pelo consumismo.


A cultura pop é nossa amiga e, ao mesmo tempo, inimiga; nela nos expressamos, divertimos, vivemos. Aí está o perigo, pois, esta cultura é influenciada diretamente pela revolução sexual dos anos 60, que trouxe grandes progressos à sociedade e, também, grandes problemas à juventude.


É na adolescência que começamos a descobrir quem somos, descobrimos nossos corpos, nossas personalidades e, em meio a todas as descobertas, encontramos um mundo que nos exorta a viver fixados a pequenas partes do ser humano, aprisionados por uma sexualidade mal definida, onde não há amor, apenas erotismo. A ditadura da beleza padroniza a massa e oprime aqueles que não alcançam os padrões exigidos.


Somos levados e viver pela metade, escravizados pelo consumismo, onde é preciso ter. Aprisionados por esse ter, perdemos a essência do ser. Resultado disso: muitos jovens vivem em depressão e muito cometem suicídio, não sabem mais para quê e por que vivem.


Tudo isso encontra resposta na vocação cristã: fomos criados por Deus e somente a Ele devemos servir. Todas as novidades das últimas décadas querem apagar essa novidade que nunca passa. Querem nos afastar de nossa vocação original e para isso nos fixam nas coisas passageiras e sem sentido deste mundo.


É possível viver neste mundo pagão e ser cristão? É sim! Nós, jovens, podemos viver neste mundo tendencioso e malvado e, ainda assim, viver os valores do Evangelho, desde que não nos deixemos escravizar pela forma exuberante do corpo, por simples instrumentos tecnológicos, a internet, pelos prazeres sexuais, pelas celebridades e suas loucuras, entre outros. Tudo isso é passageiro, tem seu valor agora, mas um dia não mais nos satisfarão.


Podemos ter tudo isso, basta que não os façamos os nossos deuses e vivamos unicamente em dependência deles. Eu posso malhar e ter um corpo bonito, mas não sou apenas meu corpo. Posso ter o celular mais completo da atualidade, mas eu sou muito mais que ele. Posso gostar de música, mas ela é só uma parte de mim. Se eu não for escravo das coisas que passam, sou livre para viver os valores de Evangelho e, aí, sei que serei feliz e completo.

domingo, 22 de maio de 2011

Irmã Dulce é beatificada em Salvador.

Irmã Dulce foi beatificada por volta das 18h deste domingo, no Parque de Exposição de Salvador. Esta etapa é a última antes da canonização da religiosa, conhecida como 'Mãe dos pobres' e 'Anjo Bom da Bahia'. A partir desta data, ela será chamada 'Bem-aventura Dulce dos pobres'.
Terminado o relato de sua trajetória, foi lido o decreto apostólico do Papa Bento XVI inscrevendo Irmã Dulce na lista dos santos e beatos da Igreja Católica, propondo-a como exemplo cristão para todos os fiéis. Neste momento, foi anunciada também a data de celebração da sua festa litúrgica: 13 de agosto.
No primeiro ato da cerimônia, Dom Lorenzo Baldisseri, representante do Papa no Brasil, cumprimentou as autoridades presentes, entre elas o prefeito de Salvador, João Henrique e o senador José Sarney. A missa de abertura foi presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, que representou o papa Bento XVI e que foi ex-arcebispo de Salvador.
Para ser considerada beata, o Vaticano fez o reconhecimento jurídico de uma farta documentação sobre a veracidade do milagre atribuído a Irmã Dulce, em junho de 2003. Em abril de 2009, a religiosa foi considerada venerável pela biografia. Isso, segundo a Igreja Católica, implica dizer que Irmã Dulce teve uma vida de santidade.
Abertura do processo de beatificação começou em 17 de janeiro de 2000. No ano seguinte foi anunciado o milagre e, em 2002, o processo foi levado para análise do Vaticano.
A presidente da República, Dilma Rousseff, acompanhou a programação, ao lado de Jaques Wagner, governador da Bahia, e da primeira-dama do estado, Fátima Mendonça.
Outras autoridades, como o prefeito de Salvador, João Henrique, o senador José Sarney, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, e o ex-governador de São Paulo, José Serra, estiveram presentes ao evento em Salvador.
Papa Bento XVI
O Papa Bento XVI afirmou, em pronunciamento realizado no Vaticano, neste domingo, que estava junto aos brasileiros na alegria pela beatificação de Irmã Dulce.
"Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, desejo também associar-me à alegria dos pastores e fiéis congregados em Salvador, na Bahia, para a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade, a serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a venerar os desamparados", disse, em português.
Fiéis em Salvador
Os portões do Parque de Exposições de Salvador foram abertos aos fiéis por volta das 1h deste domingo. O trânsito na Avenida Paralela, principal via de acesso ao espaço, ficou congestionado no início da tarde. O fluxo de ônibus trazendo fiéis foi intenso no portão do local.
Por volta das 14h, crianças apresentaram o espetáculo "Nasce uma Flor", com dança, música e teatro, retratando alguns momentos da trajetória de vida de Irmã Dulce.

Fonte:g1.globo.com

O Novo Mandamento

Por Seminarista Lucas Rafael


O Senhor dá um novo Mandamento aos seus discípulos: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros”. (Jo 13,34)

É este Amor que nos faz cada vez mais felizes e realizados. Quando estamos unidos ao Amor de Deus não há nada que nos possa abalar.
Devemos agir como nos diz a Primeira Carta de São João “temos que amar não com palavras, nem com a língua”, nem como se amam aqueles que vivem na corrupção da carne, nem como se amam os seres humanos apenas como seres humanos, ”mas sim com ações e em verdade”.
É este amor que nos renova, nos transforma em homens novos, livres, capazes de amar sem medida, de doar-se inteiramente ao próximo, sem esperar nada, absolutamente nada em troca.
Quem diz que “ama a Deus e odeia o seu irmão é um mentiroso: pois quem não ama seu irmão, a quem vê, a Deus, a quem não vê, não poderá amar”. (1 Jo 4, 20)
É importante observarmos o gesto de amor de Jesus para com João e Pedro.
“Um dos discípulos a quem Jesus amava estava à mesa reclinado ao peito de Jesus”. (Jo 13, 23)
João, o discípulo a quem Jesus amava, que também estava de pé junto à Cruz, retribui todo amor de Jesus, sendo ele o mais novo entre os discípulos, mostra toda a sua disposição em seguir a Cristo por meio do seu jeito de amar.
Jesus olha para Pedro que acabara de negá-Lo: “Voltando-se o Senhor olhou, olhou para Pedro”. (Lc 22, 61)
Pedro, sendo o chefe dos discípulos, o qual Jesus confia às chaves do Reino dos Céus e toda a sua Igreja, nega-lhe por três vezes, mas mesmo assim, Cristo continua a amá-lo.
Eis o nosso augusto paradigma, devemos fazer como nos diz Pe. Zezinho em sua bela canção: AMAR COMO JESUS AMOU.
Amar quem nos ama é muito fácil, mas será que nos esforçamos para amar quem nos odeia, quem a cada dia nos aborrece?
Que a Virgem Maria, a Mãe e Mestra do Amor, a qual o mês de maio é consagrado, interceda por nós junto ao seu Filho, para amarmos segundo a vontade d’Ele.
A graça de Jesus Ressuscitado esteja convosco!
Com todos vós está o meu amor em Cristo Jesus.

Segundo Os Tratados sobre o Evangelho de São João, de Santo Agostinho, bispo.
Quinta-feira da 4ª Semana da Páscoa, Ofício das Leituras.

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim.” (Jo 14, 6)



Por Seminarista Gedeão Pontes


Às vezes paro e fico pensando como pode alguém que desde quando eu nem mesmo ainda tinha consciência do que significava a palavra amor, já tinha sofrido todas as dores no meu lugar, me ofertando a sua própria liberdade para que eu pudesse testemunhar o que é a Graça de Deus.
Temos neste gesto o mais puro e verdadeiro amor ágape, aquele que é capaz de anular-se para dar a vida ao outro, e por isso plenificou Aquele que o praticou. Isto tudo é feito na gratuidade, porque vale à pena conseguir que o outro se sinta precioso aos olhos de Deus. Foi a partir desta oblação que pudemos desde então afirmar que somos filhos da Nova Aliança. Que Ele ama de modo único e especial a cada um de nós, pelo simples motivo de amar de forma infinita. Mesmo em noites escuras, jamais nos abandonará, pois “haverá mais alegria no céu por um só pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento” (Lc 15,7).
O Pai ofereceu o Seu valiosíssimo Filho, o mais precioso de todos, para a remissão dos pecados de todos nós. E em troca, o que Ele queria?
Queria somente que eu reconhecesse que só há apenas um caminho. O bem anda sempre as claras, jamais tomará um atalho com a desculpa de chegar à meta mais rapidamente. Que não devo esconder-me porque Aquele que me salvou, mostrou-me que a verdade existe e Ele é a verdade, aquela que não passa. E sabe por que a força da verdade não cessa? Simplesmente porque ela é a própria pessoa de Jesus Cristo. Ele é o nosso maior exemplo de como devo caminhar neste Reino de Deus. Tem que ser esta a nossa meta. Nele está o ápice de toda a nossa vida. É por Ele que lutamos para sermos “a raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade” (1 Pd 2, 9).

Viver para Cristo

Por Seminarista Cleverton Eugênio

Todo cristão deve ter como meta uma vida com base nos exemplos daquele que deu a vida por nossa remissão, Ele que por sua morte garantiu-nos vida e vida em abundância.
Pensando assim, devemos ter em mente que os obstáculos que nos cercam servem de encorajamento, e sem dúvidas, são para nós, razões para um lindo aprendizado.
Fato de grande importância é que, ao nos espelharmos em Cristo, devemos nos dispor a morrer para nós mesmos e definitivamente optar por abraçar a sua cruz e buscar trilhar sempre os caminhos da santidade, e digo-lhes, não é impossível.
Viver para Cristo é gratuidade, amabilidade e requer disponibilidade. É antes de tudo, colocar como foco a vontade do Pai que está nos céus, é sair do egoísmo e abrir-se ao companheirismo, à solidariedade. Então, viver para Cristo é, parar e fazer o que deseja o Deus Nosso Senhor.
Podemos afirmar que às vezes, Cristo nos coloca perante situações que nos desconcerta e nos faz mudar de postura. Com isso, consequentemente, nos exporta a outra realidade. O que não nos impede de sermos sempre quem somos, porém, com comportamentos e atitudes renovadas.
Não adianta resistir, fugir, se esconder dos projetos de Deus, pois, Ele cedo ou tarde virá ao nosso encontro e sem dúvida alguma cobrará de nós o que nos fora dado como presente: a vocação de viver para Cristo, sendo esta, a mais importante.
O concreto e verdadeiro é que Deus quer de cada um de nós vocacionados de Cristo, um sério comprometimento, requisitando para isto, apenas uma abertura de coração, um querer ser moldado e em seu divino amor ser transformado, mesmo que para tal, o meu "eu" venha a morrer.

Dos Sermões de São Máximo de Turim, bispo (Séc. V).

Cristo é o dia

A ressurreição de Cristo abre a mansão dos mortos, os neófitos da Igreja renovam a terra e o Espírito Santo abre as portas do céu. A mansão dos mortos aberta devolve seus habitantes, a terra renovada germina os ressuscitados, o céu reaberto recebe os que para ele sobem.

O ladrão sobe ao paraíso, os corpos dos santos entram na cidade santa, os mortos retornam à região dos vivos. E de certo modo, pela ressurreição de Cristo, todos os elementos são elevados a uma dignidade mais alta.

A habitação dos mortos restitui ao paraíso os que nela estavam detidos, a terra envia ao céu os que foram nela sepultados, o céu apresenta ao Senhor os que recebe em suas moradas. E por um único e mesmo ato, a paixão do Salvador retira o ser humano das profundezas, eleva-o da terra e o coloca no alto dos céus.

A ressurreição de Cristo é vida para os mortos, perdão para os pecadores, glória para os santos.
Por isso, o santo profeta convida todas as criaturas para a festa da ressurreição de Cristo, exultando e se alegrando neste dia que o Senhor fez.

A luz de Cristo é um dia sem noite, um dia sem fim. O Apóstolo nos ensina que este dia é o próprio Cristo, quando afirma: A noite já vai adiantada, o dia vem chegando (Rm 13,12). Ele diz que a noite já vai adiantada e não que ela ainda virá, a fim de compreendermos que a chegada da luz de Cristo afasta as trevas do demônio e dissipa a escuridão do pecado; com seu esplendor eterno ela vence as sombras tenebrosas do passado e impede toda a infiltração dos estímulos pecaminosos.

Este dia é o próprio Cristo. Sobre ele, o Pai, que é o dia sem princípio, faz resplandecer o sol da sua divindade. Ele mesmo é o dia que assim fala pela boca de Salomão: Fiz brilhar no céu uma luz que não se apaga (Eclo. 24,6 Vulg.).

Assim como a noite não pode absolutamente suceder ao dia celeste, também as trevas dos pecados não podem suceder à justiça de Cristo. O dia celeste brilha eternamente, e nenhuma obscuridade pode ofuscar o fulgor da sua luz. Do mesmo modo, a luz de Cristo resplandece e irradia a sua claridade, e sombra alguma de pecado poderá ofuscá-la, como diz o evangelista João: E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la (Jo 1,5).

Portanto, irmãos, todos nós devemos alegrar-nos neste santo dia. Ninguém se exclua desta alegria universal, apesar da consciência de seus pecados; ninguém se afaste das orações comuns, embora sinta o peso de suas culpas. Por mais pecador que seja, ninguém deve neste dia desesperar do perdão. Temos a nosso favor um valioso testemunho: se o ladrão arrependido alcançou o paraíso, por que não alcançaria o cristão a graça de ser perdoado?

Fonte: www.liturgiadashoras.org

A Constituição "conforme" o STF

Caro Internauta, com imensa satisfação, coloco aqui as palavras de um dos grandes juristas brasileiros o Dr. Ives Gandra da Silva Martins, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio. Que o Leitor tire suas conclusões. Eu concordo com o brilhante advogado em gênero, número e grau e o respeito profundamente por sua coragem serena, profunda e convicta... Deus recompense o caro Professor por sua retidão e testemunho!

Escrevo este artigo com profundo desconforto, levando-se em consideração a admiração que tenho pelos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, alguns com sólida obra doutrinária e renome internacional. Sinto-me, todavia, na obrigação, como velho advogado, de manifestar meu desencanto com a sua crescente atuação como legisladores e constituintes, e não como julgadores.
À luz da denominada "interpretação conforme", estão conformando a Constituição Federal à sua imagem e semelhança, e não àquela que o povo desenhou por meio de seus representantes.
Participei, a convite dos constituintes, de audiências públicas e mantive permanentes contatos com muitos deles, inclusive com o relator, senador Bernardo Cabral, e com o presidente, deputado Ulysses Guimarães. Lembro-me que a ideia inicial, alterada na undécima hora, era a de adoção do regime parlamentar. Por tal razão, apesar de o decreto-lei ser execrado pela Constituinte, a medida provisória, copiada do regime parlamentar italiano, foi adotada.
Por outro lado, a fim de não permitir que o Judiciário se transformasse em legislador positivo, foi determinado que, na ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, parágrafo 2º), uma vez declarada a omissão do Congresso, o STF comunicasse ao Parlamento o descumprimento de sua função constitucional, sem, entretanto, fixar prazo para produzir a norma e sem sanção se não a produzisse.
Negou-se, assim, ao Poder Judiciário, a competência para legislar. Nesse aspecto, para fortalecer mais o Legislativo, deu-lhe o constituinte o poder de sustar qualquer decisão do Judiciário ou do Executivo que ferisse sua competência.
No que diz respeito à família, capaz de gerar prole, discutiu-se se seria ou não necessário incluir o seu conceito no texto supremo - entidade constituída pela união de um homem e de uma mulher e seus descendentes (art. 226, parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º)-, e os próprios constituintes, nos debates, inclusive o relator, entenderam que era relevante fazê-lo, para evitar qualquer outra interpretação, como a de que o conceito pudesse abranger a união homossexual. Aos pares de mesmo sexo não se excluiu nenhum direito, mas, decididamente, sua união não era -para os constituintes- uma família.
Aliás, idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em 27/1/2011, que houve por bem declarar que cabe ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.
Este ativismo judicial, que fez com que a Suprema Corte substituísse o Poder Legislativo, eleito por 130 milhões de brasileiros -e não por um homem só-, é que entendo estar ferindo o equilíbrio dos Poderes e tornando o Judiciário o mais relevante dos três, com força para legislar, substituindo o único Poder que reflete a vontade da totalidade da nação, pois nele situação e oposição estão representadas.
Sei que a crítica que ora faço poderá, inclusive, indispor-me com os magistrados que a compõem. Mas, há momentos em que, para um velho professor de 76 anos, estar de bem com as suas convicções, defender a democracia e o Estado de Direito, em todos os seus aspectos, é mais importante do que ser politicamente correto.
Sinto-me como o personagem de Eça, em "A Ilustre Casa de Ramires", quando perdeu as graças do monarca: "Prefiro estar bem com Deus e a minha consciência, embora mal com o rei e com o reino".


Fonte:costa_hs.blog.uol.com.br

Vaticano e muçulmanos do Egito dispostos a caminhar no diálogo.

O presidente e o secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso do Vaticano, Cardeal Jean-Louis Tauran e o Arcebispo Pier Luigi Celata, fizeram uma visita ao Ministro dos Assuntos Exteriores da República Árabe do Egito e recém-nomeado secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, Nabil Al-Arabi, durante sua visita a Roma na quarta-feira, 18, divulgou o Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé neste sábado, 21.

O Ministro expressou as saudações do Xeique de Al-Azhar, professor Ahmad Al-Tayyib, e manifestou o desejo do Grande Imã de que as recentes dificuldades no relacionamento com a Santa Sé sejam superadas.

O Cardeal Tauran reiterou a estima de Sua Santidade Bento XVI pelo povo e autoridades do Egito e a disposição da Santa Sé em continuar no caminho do diálogo inter-religioso e cooperação com Al-Azhar, iniciado regularmente desde 1998.

Fonte: Portal Canção Nova


Papa faz videoconferência com os astronautas do Endeavour.



CABO CANAVERAL, Flórida - O Papa Bento XVI fez hoje uma videoconferência com os 12 astronautas do Endeavour e da Estação ESpacial Internacional, a primeira diretamente do Vaticano.
Dois italianos estão a bordo: Roberto Vittori, astronauta do Endeavour, e Paolo Nespoli, residente da estação espacial.
O Papa disse que admira a coragem, disciplina e compromisso dos astronautas. Ele acrescentou que espera que a esposa do comandante da nave Mark Kelly continue a melhorar. A deputada Gabrielle Giffords, mulher de Kelly, foi baleada no Arizona, em janeiro. Kelly agradeceu-lhe as amáveis palavras.
A audiência de longa distância foi organizada pela Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Italiana. A Nasa deu apoio técnico.



Fonte: oglobo.globo.com

sábado, 21 de maio de 2011

Das Homilias sobre os Evangelhos, de São Gregório Magno, papa (Séc. VI).

Cristo, o bom pastor


Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, isto é, eu as amo, e minhas ovelhas me conhecem (Jo 10,14). É como se quisesse dizer francamente: elas correspondem ao amor daquele que as ama. Quem não ama a verdade, é porque ainda não conhece perfeitamente.

Depois de terdes ouvido, irmãos caríssimos, qual é o perigo que corremos, considerai também, por estas palavras do Senhor, o perigo que vós também correis. Vede se sois suas ovelhas, vede
se o conheceis, vede se conheceis a luz da verdade. Se o conheceis, quero dizer, não só pela fé, mas também pelo amor, se o conheceis não só pelo que credes, mas também pelas obras. O mesmo evangelista João, de quem são estas palavras, afirma ainda: Quem diz: “Eu conheço Deus”, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso (1Jo 2,4).

Por isso, nesta passagem do evangelho, o Senhor acrescenta imediatamente: Assim como o Pai
me conhece, eu também conheço o Pai e dou minha vida por minhas ovelhas (Jo 10,15). Como
se dissesse explicitamente: a prova de que eu conheço o Pai e sou por ele conhecido, é que dou
minha vida por minhas ovelhas; por outras palavras, este amor que me leva a morrer por minhas ovelhas, mostra o quanto eu amo o Pai.

Continuando a falar de suas ovelhas, diz ainda: Minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as
conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna (Jo 10,27-28). É a respeito delas que fala
um pouco acima: Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem (Jo
10,9). Entrará, efetivamente, abrindo-se à fé; sairá passando da fé à visão e à contemplação, e
encontrará pastagem no banquete eterno.

Suas ovelhas encontram pastagem, pois todo aquele que o segue na simplicidade de coração é
nutrido por pastagens sempre verdes. Quais são afinal as pastagens dessas ovelhas, senão as
profundas alegrias de um paraíso sempre verdejante? Sim, o alimento dos eleitos é o rosto de
Deus, sempre presente. Ao contemplá-lo sem cessar, a alma sacia-se eternamente com o
alimento da vida.

Procuremos, portanto, irmãos caríssimos, alcançar essas pastagens, onde nos alegraremos na
companhia dos cidadãos do céu. Que a própria alegria dos bem-aventurados nos estimule.
Corações ao alto, meus irmãos! Que a nossa fé se afervore nas verdades em que acreditamos;
inflame-se o nosso desejo pelas coisas do céu. Amar assim já é pôr-se a caminho.

Nenhuma contrariedade nos afaste da alegria desta solenidade interior. Se alguém, com efeito,
pretende chegar a um determinado lugar, não há obstáculo algum no caminho que o faça
desistir de chegar aonde deseja.

Nenhuma prosperidade sedutora nos iluda. Insensato seria o viajante que, contemplando a
beleza da paisagem, se esquece de continuar sua viagem até o fim.

Fonte: www.liturgiadashoras.org

Continua perseguição a cristãos.

NOVA DÉLI– Ela foi estuprada e brutalmente assassinada. Trata-se da jovem estudante de 17 anos Banita - ou Nirupama Pradhan -, cujo corpo foi encontrado há alguns dias por um agricultor perto do Lago Dhangadarna Hill, no tristemente conhecido distrito de Kandhamal, no estado indiano de Orissa, que tem sido há anos cenário de incidentes graves de violência anticristã por extremistas hindus.
Segundo as agências de notícias AsiaNews e Fides (16 de maio), o corpo em decomposição da estudante, que frequentava a última aula do instituto Plus II do Instituto Kalinga Mahavidyalaya, em Phulbhani, mostrava evidentes sinais de violência e tinha o rosto desfigurado. Segundo o pai da jovem, Sitrie Pradhan, estão procurando os assassinos no âmbito do nacionalismo hindu. O homem suspeita de um ativista em particular, Dinesh Naik.
Profundamente afetado pelo enésimo e muito grave episódio, o Global Council of Indian Christians (GCIC) lançou um apelo ao "chief minister" (primeiro-ministro) de Orissa, Naveen Patnaik, a ao partido regional Biju Janata Dal (BJD), pedindo-lhes para levarem a sério a situação da minoria cristã, que, de acordo com o relatório de 2011 da U.S. Commission on International Religious Freedom (USCIRF), representa 5% da população do estado (com um aumento de 25 para 27% no distrito de Kandhamal).
A igreja local não exclui que a jovem tenha sido vítima do tráfico humano, que tem aumentado de forma alarmante após a onda de violência anticristã no estado do nordeste da Índia. Desde setembro do ano passado, o arcebispo de Cuttack-Bhubaneswar, Dom Raphael Cheenath, expressou grande preocupação sobre o fenômeno das jovens sequestradas. "Há notícias alarmantes de tráfico de mulheres jovens em grande escala em Orissa. As vítimas são principalmente jovens cristãs", disse o prelado a Fides (22 de setembro de 2010). "A violência de 2008 contra os cristãos deu uma oportunidade a grupos criminosos de encontrar presas fáceis entre os refugiados e os pobres. Se o governo do estado não tomar as medidas adequadas, Orissa poderá tornar-se um reino de traficantes de seres humanos."
O clima de impunidade que envolve a violência contra os cristãos em Orissa é esmagador. Conforme relatou nos últimos dias AsiaNews (12 de maio) decepciona sobretudo a justiça indiana. Após a onda mais violenta da perseguição em Orissa, que ocorreu na tarde do sábado, 23 de agosto de 2008, quando um grupo da guerrilha maoísta assassinou em Kandhamalun o chefe do movimento para Vishwa Hindu Parishad (VHP), Swami Laxanananda Saraspati, só há uma condenação por homicídio, apesar dos 20 casos notificados. Enquanto as autoridades estaduais falam de 52 mortes em Kandhamal, durante a violência que ocorreu em 2007 e 2008 - dos quais 38 são cristãos -, segundo fontes cristãs, o número é muito maior, quase o dobro: 91 (exceto os casos de suicídio, também por síndromes pós-traumáticas).
Além disso, de acordo com AsiaNews, com base em dados coletados por diferentes organizações e agências, entre as quais está a All India Catholic Union (AICU), das 3.232 denúncias apresentadas, apenas cerca de um quarto (828) tornaram-se as chamadas "First Information Reports", ou seja, evidências verdadeiras. Destes casos, menos da metade (ou seja, 327) terminou na frente de um juiz, que, em 169 causas, pronunciou-se pela absolvição completa. Apenas em 86 casos, os letrados emitiram uma condenação, mas somente por imputações de menor gravidade.
Dado que cerca de 90 casos estão pendentes de revisão pelo tribunal, o balanço é, portanto, verdadeiramente escasso para a comunidade cristã e outras vítimas do extremismo, que esperam e exigem justiça. Já em janeiro passado, o ativista de direitos humanos Adikanda Singh - um dalit ou "intocável" - apontou o dedo às autoridades. "O sistema de justiça falhou e não conseguiu punir os responsáveis pelos crimes. Isso mostra que o Estado não é capaz de julgar da mesma forma os seus cidadãos", disse (AsiaNews, 25 de janeiro).
A letargia da justiça indiana levou, em 2009, a U.S. Commission on International Religious Freedom a incluir o gigante asiático na "watch list", a lista dos países a monitorar, da qual ainda faz parte. Segundo a comissão, nem sequer a criação dos chamados “Fast Track Courts" (tribunais especiais para o procedimento breve) e dos “Special Investigative Teams” (equipes especiais de investigação) conseguiu atender a emergência e combater o que no relatório de 2011 aparece descrito como “cultura da impunidade”. Também alimentam a violência e a intolerância - de acordo com a USCIRF - as infames leis anticonversão introduzidas por vários estados indianos, entre os quais está Orissa.
Um caso em questão - de "alto perfil", diz o relatório USCIRF - é o da Irmã Meena Barwa. A religiosa da Congregação das Servidoras, que trabalhou no Centro Pastoral Divyajyoti, em Knuagaon, no distrito de Kandhamal, foi espancada, despida e estuprada em 25 de agosto de 2008, diante da polícia, que se recusou a intervir, apesar das desesperadas petições de auxílio.
Agora, a Irmã Meena Barwa, que em outubro de 2008 declarou não querer “ser uma vítima também da polícia de Orissa” (AsiaNews, 25 de outubro de 2008) e solicitou uma investigação sobre o comportamento e a cumplicidade das forças de segurança, pode tornar-se vítima da justiça. Em 9 de maio passado, o juiz Chittaranjan Das, do Supremo Tribunal de Orissa, concedeu liberdade provisória para os instigadores da violência e do estupro da religiosa, Pandit Bishimajhi e Jatia Sahu.
A decisão foi recebida com incredulidade. "Estamos surpresos", disse Bipra Charan Nayak, da Kandhamal Survivors Association (UCA News, 12 de maio). "É uma mancha na dignidade das mulheres e na justiça", disse, por sua vez, a vice-presidente do departamento de mulheres na arquidiocese de Cuttack-Bhubaneswar, Shibani Singh.



Fonte: www.zenit.org

Estímulo elétrico na medula espinhal põe paraplégico de pé.

Técnica está em desenvolvimento em duas universidades americanas.


O americano Rob Summers, de 25 anos, paraplégico desde 2006 devido a um acidente de trânsito, conseguiu se levantar, ficar de pé e caminhar, graças a uma combinação pioneira de estímulo elétrico na medula espinhal e treino físico. A conquista é fruto de uma pesquisa do Kentucky Spinal Cord Research Center, da Universidade de Louisville, e da Universidade da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, que publicaram um artigo na última edição da revista médica The Lancet.

Summers é capaz de manter-se de pé durante vários minutos, dando ele mesmo o impulso muscular necessário para se levantar. Com ajuda, consegue ainda dar alguns passos e movimentar de maneira voluntária os quadris, os joelhos, os tornozelos e os dedos dos pés. O americano recuperou ainda parcialmente o funcionamento de seu órgão sexual e de sua bexiga. Os avanços são fruto de um tratamento apoiado em dois elementos fundamentais: a estimulação epidural da medula espinhal e um intenso programa de treinamento físico.

Os pesquisadores basearam seu projeto na estimulação elétrica epidural contínua e direta da parte inferior da medula espinhal do paciente, simulando os sinais que o cérebro transmite em condições normais para iniciar um movimento. Quando o sinal é transmitido, a própria rede neurológica da medula, em combinação com a informação sensorial que as pernas enviam à medula, é capaz de dirigir os movimentos do músculo e das articulações necessários para erguer o corpo e caminhar, sempre com a ajuda de outras pessoas.

O outro aspecto chave do trabalho foi "reeducar" as redes neurológicas da medula de Summers para produzir o movimento muscular necessário para ele se levantar e caminhar. O processo do treinamento durou mais de dois anos, após o paciente ter passado por uma cirurgia que implantou nas costas um dispositivo de estimulação elétrica, que é o responsável pela voluntariedade dos movimentos.

Os professores Susan Harkema e Reggie Edgerton, responsáveis pela pesquisa, esperam ainda que o trabalho permita que os pacientes que sofreram lesões medulares levem uma unidade portátil de estímulo elétrico. O objetivo é ajudá-los a se levantar, manter-se de pé e caminhar de maneira independente, embora sempre com a ajuda de um andador. "É um grande passo, que abre uma grande oportunidade para melhorar a vida diária desses indivíduos, mas ainda temos um longo caminho a percorrer", disse Harkema.

Segundo Edgerton, as redes neurológicas são capazes de iniciar os movimentos que permitem suportar peso e dar passos relativamente coordenados sem nenhum tipo de informação procedente do cérebro. "Isto é possível em parte graças à informação que as pernas enviam de volta, mas diretamente à medula espinhal", disse. Segundo ele, a retroalimentação dos pés e pernas para a medula melhora o potencial do indivíduo de manter o equilíbrio e decidir sobre a direção que vai caminhar e o nível de peso que suporta. "A medula pode interpretar estes dados de maneira independente e enviar instruções de movimento outra vez às pernas, tudo isso sem participação cortical."

Os autores sublinharam também que o caso de Summers é especial, porque embora ele esteja paralisado do tronco até os pés, o americano apresenta uma certa sensibilidade na zona imobilizada. "Este procedimento mudou totalmente minha vida. Para alguém que há quatro anos era incapaz de movimentar um só dedo do pé, ter a liberdade e a capacidade de levantar-se sozinho é uma sensação incrível", diz.

(Com agência Efe)

Fonte: veja.abril.com.br

Senado aprova cadastro positivo para consumidores.

O Senado aprovou na última quarta-feira, o Projeto de Lei de Conversão (PLV), que cria um cadastro positivo com informações e dados de pessoas físicas e jurídicas que estão em dia com seus compromissos financeiros. A inclusão dos nomes, porém, depende de autorização expressa do interessado. O objetivo é subsidiar a concessão de crédito, a realização de venda a prazo ou de outras transações comerciais e empresariais que impliquem risco financeiro. O projeto, aprovado com o mesmo texto vindo da Câmara, agora segue para sanção presidencial.

“A partir dessa lei teremos mais informações sobre consumidores com histórico de adimplência, tendo como um dos possíveis resultados nesta análise, a redução dos juros especificamente para aquela pessoa com menor grau de vir a se tornar um inadimplente”, explica o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Ruyter Barbosa.

Ele acrescenta ainda que este banco de dados (cadastro positivo) tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, em termos de spread bancário (diferença entre taxas), torna o processo de concessão de crédito mais qualificado, “já que, atualmente, os consumidores pagam os juros do risco de mercado. E, tendo condições de determinar este risco de acordo com o perfil do consumidor, pode-se estabelecer outros critérios de juros”.

Entre as considerações da lei, está a exigência de autorização do consumidor para a inclusão de seu nome no cadastro positivo. Uma vez autorizado, as informações são acrescidas sem mais consultas ao titular, mas o consumidor poderá sair do cadastro a qualquer tempo e poderá consultar seus próprios dados.

Acredita-se que a aprovação do cadastro positivo abre um "caminho para a redução do spread bancário", devendo no prazo de dois anos diminuir o custo financeiro para o tomador de empréstimos. Legislação semelhante adotada no México reduziu em até 30% o custo do crédito.

FUNCIONAMENTO - Os bancos de dados poderão conter informações de adimplemento do cadastrado para a formação do histórico de crédito. As informações armazenadas deverão ser objetivas, claras, verdadeiras e de fácil compreensão, necessárias para avaliar a situação econômica do cadastrado, conforme o texto final aprovado pelo Congresso. O banco de dados com a lista de pagadores adimplentes e de histórico positivo foi regulamentado na Câmara de Deputados no último dia 10.

A abertura do cadastro positivo de uma pessoa dependerá de sua autorização prévia por meio de um documento específico ou de uma cláusula à parte em um contrato de financiamento ou compra a prazo, por exemplo. O relator da matéria na Câmara incluiu no texto que tal autorização tenha validade para todos os bancos de dados.

O compartilhamento de informações entre os bancos de dados só será permitido, entretanto, se autorizado expressamente pelo cadastrado em documento específico ou cláusula à parte de um contrato de compra.

Entre os direitos do cadastrado no banco de dados destaca-se o de poder cancelar seu cadastro quando isso for solicitado. O cadastrado pode ainda acessar gratuitamente as informações registradas sobre ele e pedir a impugnação de dados anotados incorretamente. Pode também conhecer os principais critérios da análise de risco, resguardado o segredo empresarial.

Fonte: www.diariodecuiaba.com.br

Beatificação da Irmã Dulce

Três mulheres vão apresentar a relíquia de Irmã Dulce aos fiéis.

Caberá a três mulheres a honra de homenagear Irmã Dulce no momento mais emocionante da cerimônia de beatificação que acontece amanhã no Parque de Exposições, na avenida Paralela.
Após a leitura da mensagem do papa Bento XVI que transformará Dulce em beata da Igreja Católica, Maria Rita Lopes Pontes, sobrinha de Irmã Dulce, Cláudia Cristiane Santos Araújo, a miraculada - mulher que recebeu o milagre da religiosa - e mais uma freira da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus - congregação que Irmã Dulce integrou - farão o rito do ofertório das flores e da relíquia de Irmã Dulce.

De acordo com o padre Manoel Filho, coordenador-geral da cerimônia, enquanto 206 vozes de um coral organizado pelo Conselho Arquidiocesano de Movimentos Eclesiais (Camec) entoarão o hino da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, escrito pelo frei capuchinho Erivan Souza, as três mulheres mostrarão para os cerca de 70 mil fiéis esperados no evento uma partícula óssea de Irmã Dulce.

“É um fragmento retirado de Irmã Dulce quando seu corpo foi exumado”, conta Maria Rita. Em seguida, a relíquia será colocada no altar, abaixo da fotografia oficial da beata. Na recente beatificação do papa João Paulo II, a relíquia mostrada foi uma ampola com o sangue do falecido pontífice.

Celebração
A cerimônia de beatificação de Irmã Dulce seguirá o roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano, tradição milenar na Igreja Católica. O papa Bento XVI será representado pelo cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, que foi nomeado pelo pontífice como delegado papal na solenidade. Em 2000, foi dom Geraldo, quando era arcebispo primaz do Brasil, que iniciou o processo de beatificação de Irmã Dulce.

O rito que dará a Irmã Dulce o título de beata começará com um pedido do arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger, solicitando ao Santo Padre que coloque o nome de Irmã Dulce na lista dos santos e beatos da Igreja. Nesse momento, em nome do papa, o cardeal dom Geraldo solicitará que seja lido um relato da vida de Irmã Dulce e em seguida ele lerá o decreto apostólico do papa Bento XVI, inscrevendo Irmã Dulce na lista dos santos e beatos da Igreja Católica.

Depois da leitura do decreto, será revelada a imagem oficial, em fotografia plotada de 4m x 5m, da nova beata.

Convidados
A presidente Dilma Rousseff, primeira presidente mulher do Brasil, já confirmou sua presença no evento. Outros políticos, como o senador José Sarney, devoto de Irmã Dulce, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra, também já confirmaram presença. O presidente da TV Bahia, Antonio Carlos Júnior representará o pai, Antonio Carlos Magalhães, que era muito amigo da beata.

A cerimônia terá a participação de mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas de todo o Brasil.

O evento religioso será transmitido para todo o país através dos canais Canção Nova e TVE. Além disso, o portal na internet da Arquidiocese de Salvador e das Obras Sociais Irmã Dulce fará transmissão ao vivo.

Acessos
Segundo o padre Manoel Filho, os fiéis deverão entrar no Parque de Exposições pelo portão da avenida Paralela. Quem vai para o parque de carro particular terá 3 mil vagas de estacionamento à disposição. Cada vaga custará R$ 10. “As vagas são no estacionamento em frente ao parque e no estacionamento Aeropark que fica ao lado”, explica padre Manoel.

Para evitar o grande volume de carros, o padre Valson Sandes, que organiza fiéis do IAPI, Santa Mônica e Caixa D´Água, aconselha usar o transporte coletivo ou pegar carona com amigos. “Da nossa comunidade sairão seis ônibus, que já estão lotados e ainda muitos fiéis irão com seus próprios automóveis. Incentivei favorecer o transporte solidário é claro”.

Fonte: www.correio24horas.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vida no Seminário e o sinal de pertença.

Tomar posse, eu posso.






Diante da pluralidade de nossas vontades somos chamados a orientá-lo para uma meta, esta determinamos e seguimos; a vida no Seminário exige metas, mas não é um fardo, ao contrário, é um sinal de pertença que adquirimos pelo sim verdadeiro a Jesus Cristo, que é a nossa meta, consequentemente, aderimos ao seu projeto.
Sinal de pertença! Como senti-lo? Mais ainda, como aperfeiçoá-lo? Desde que chegamos à idade de decidirmos por nós mesmos, ou seja, sabendo o que fazemos, simplesmente escolhemos, optamos por comer, ir ao cinema, estudar, enfim, tantas coisas, porém, em particulares momentos da nossa vida deparamo-nos com decisões capitais, importantíssimas para o nosso viver e a vinda ao Seminário, mais ainda, a vida no Seminário é uma delas.
Sentir sinais de pertença na vida no Seminário é adesão e entrega totais ao projeto de Deus, só sentimos se nos entregarmos por inteiro a este, e entregar-se por inteiro não significa, aqui, estar pronto, perfeito, ao contrário, significa ter atitudes concretas de querer fazer parte desse projeto, parte do time; basicamente resume-se nesta frase: eu quero, eu posso, com a graça de Deus.
A partir dessa graça, aperfeiçoamos o nosso bom propósito, o sinal de pertença já não será uma tentativa primaria, mas será uma tentativa desenvolta, frutuosa, crescendo e tornando-se parte de nós, parte de mim, numa verdadeira adesão ao projeto de Deus.



Como nos diz Jesus em seu Evangelho: “Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não [...]” (Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 37).



Tomemos então a decisão de adesão.



Tome posse, você pode, com a graça de Deus.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Formação inicial para a vida comunitária

Da Educação à Formação


Por Seminarista Gedeão Pontes




O ato de educar é o primeiro ato formal pedagógico. É um “tirar para fora” aquilo que o indivíduo tem dentro de si, o que realmente ele é, para que possa realizar o máximo de suas potencialidades. Por sua vez, o educando se liberta de tudo o que se opõe à realização do que ele é chamado a ser. Então, numa vida em comunidade, é importante que seja feito um reconhecimento do formador em relação ao jovem, a fim de identificar a imagem que a comunidade tem em sua mente e em seu coração, a sua predisposição a viver esta relação de amor fraterno.





O reconhecimento supracitado é algo bastante delicado. Ele jamais deve ser feito de modo coletivo, e sim individualmente. Somente o formador e o jovem devem participar deste processo. É algo que obviamente não tem receita própria, pois a trajetória de vida dum grupo de jovens é única para cada um. Todo ser tem o seu modo próprio de perceber as coisas, logo ele carregará suas marcas, suas expectativas próprias.





Enquanto a pessoa não descobrir aquilo que existe em seu coração, quais as raízes de determinado modo de sentir e de fazer, quais as motivações de certos estados de ânimo e qual o verdadeiro significado de alguns de seus desejos e expectativas, ela não poderá afirmar que iniciou o seu caminho formativo, pois não concluiu sequer o seu caminho educativo.





Dentro deste estudo sobre a vida em comunidade, existe o que é chamado de tipologia comunitária. Eis alguns dos tipos mais comuns:





* O extracomunitário: trata-se daquele que não sente a comunidade como a sua própria família e casa. É altamente perfeccionista, crítico e queixoso em relação às coisas caseiras que não funcionam. Ele não se envolve o mínimo necessário na dinâmica comunitária com seus irmãos, não partilha nada de si nem é amigo de nenhum coirmão.





* O anticomunitário: é aquele que considera ter feito tudo por si mesmo, teorizando que cada um deve cuidar de si próprio. Ele fez sucesso na vida sozinho e não perde uma oportunidade de se vangloriar.





* O hipercomunitário: se trata daqueles que de várias formas gostariam de impor à comunidade aquela homogeneidade que nos remete a um colégio ou uma creche. Trata-se da síndrome da utopia comunitária.





* Pseudocomunitário: eles não só vivem em comunidade como se não vivessem, mas vão se tornando também, e cada vez mais, religiosos fingidos, com um coração de plástico e uma fidelidade passiva, pois finge fazer parte da comunidade, de querer bem e de querer o bem dos seus irmãos.





Hoje, as pesquisas comprovam que o que tem feito os religiosos (sacerdotes e não sacerdotes) e religiosas desistirem do seu estado de vida não são problemas referentes à vida celibatária, a crises de fé, a relacionamentos problemáticos com as estruturas ou à falta de vocação, por exemplo, mas sim dificuldades para viver a vida comunitária de forma verdadeira. E isto é algo muito preocupante, pois a falta das virtudes teologais, a fé, a esperança e a caridade, são indicativos da inexistência dos ensinamentos jesuânicos no jovem que se predispõe a um novo caminhar. O Evangelho segundo Mateus no capítulo 7, versículo 24-27, nos alerta para o fato de construirmos nossa casa sobre a rocha. Pode ser que venha a chuva, uma ventania, quem sabe uma enchente... Se a base na qual foi fundada a minha fé for algo que continua se solidificando todos os dias, certamente quando vierem os tormentos, estaremos bem nutridos da força emanada do Cristo Jesus. Saberemos que afora a Nosso Senhor, não temos a que termos medo, pois, cremos naquele a quem obedecem até o vento e o mar (Mc 4, 41).





Texto baseado no capítulo segundo, do livro Fraternidade a caminho: rumo à alteridade de Amadeo Cencini. Ed. Paulinas. 2003

Corpo nos ensina o amadurecimento do amor, afirma Papa

Audiência com participantes de seminário sobre a “Familiaris consortio”


O corpo humano é um lugar de "luz, vida, esplendor", no qual o espírito "se manifesta e age", mostrando "a verdadeira fascinação da sexualidade", que nasce da grandeza dos horizontes abertos pelo amor de Deus.



Esta foi a reflexão de Bento XVI ao receber em audiência os participantes do seminário promovido pelo Instituto Pontifício João Paulo II para estudos sobre o matrimônio e a família, centrando-se no documento Familiaris consortio, que o Papa polonês publicou depois do Sínodo dos Bispos de 1980.



Em seu discurso, Bento XVI começou pela representação de Michelangelo do Juízo Final, conservada na Capela Sistina, com o fim de propor uma visão que "conjugue a teologia do corpo com a do amor, para encontrar a unidade do caminho do homem".



Nos nus pintados por Michelangelo, disse o Papa, o grande artista queria mostrar que "nossos corpos escondem um mistério" e que, no plano de Deus, não há, portanto, uma oposição entre espírito e corpo. E, de fato, na perspectiva original, "os corpos de Adão e Eva aparecem, antes da Queda, em perfeita harmonia", para mostrar "a bondade do corpo, o testemunho bom da sua origem".



Eis aqui, explicou o Papa, que "a verdadeira fascinação da sexualidade nasce da grandeza desse horizonte que se abre: a beleza integral, o universo da outra pessoa e do 'nós' que nasce da união, a promessa de comunhão que lá se esconde, a fecundidade nova, o caminho que o amor abre a Deus, fonte de amor".



"O corpo - explicou o Santo Padre - contém também uma linguagem negativa: fala-nos da opressão do outro, do desejo de possuir e desfrutar. No entanto, sabemos que esta linguagem não pertence ao plano original de Deus, mas é fruto do pecado."



"Quando se separa do seu sentido filial, da sua conexão com o Criador, o corpo se rebela contra o homem, perde sua capacidade de fazer brilhar a comunhão e se converte em terreno do qual o outro se apropria."



"Não será este, talvez o drama da sexualidade, que hoje permanece fechado no círculo estreito do próprio corpo e na emotividade, mas que na verdade pode se realizar somente no convite a algo maior?", perguntou.



Mas Deus oferece ao homem "um caminho de redenção do corpo, cuja linguagem vem preservada na família", que se torna "o lugar no qual a teologia do corpo e a teologia do amor se unem". Aqui se aprende a bondade do corpo, "na experiência do amor que recebemos dos nossos pais. Aqui se vive o dom de si em uma só carne, na caridade conjugal que une os esposos. Aqui se experimenta a fecundidade do amor e a vida se entrelaça à de outras gerações".



De fato, continuou, "é na família que o homem descobre sua relação, não como indivíduo autônomo que se autorrealiza, ,mas como filho, esposo, pai, cuja identidade se funda no convite ao amor, a receber e a dar-se aos demais".



Na breve saudação dirigida ao Papa no começo da audiência, o presidente do Instituto Pontifício João Paulo II para estudos sobre o matrimônio e a família, Dom Livio Melina, expressou sua alegria pela recente beatificação de João Paulo II.



Dom Melina recordou que, há 30 anos, em 13 de maio, o Papa "havia decidido anunciar publicamente a constituição do nosso Instituto, ao qual confiou o dever de pesquisar a verdade sobre o amor humano, o casamento e a família no plano divino, com uma missão de caráter acadêmico, formativo e pastoral, ao qual quis associar o próprio nome".



"Sim, porque, como ele mesmo disse pouco antes de nos deixar, ele queria ser recordado como 'o Papa da família e da vida'", concluiu.



CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 16 de maio de 2011 (ZENIT.org)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Reforma da Capela do Seminário

Todas as religiões e culturas têm expressões de beleza e todo o ser humano busca a felicidade, a hamonia, a unidade consigo mesmo e com os demais através de manifestações de arte e beleza.

A crise na beleza

" A forma nos revela a natureza das coisas" (Odo Casel)

O feio , o caos, a poluição, ausência de beleza, de felicidade são reflexo e termômetro de uma sociedade em crise.

Desbravar um projeto...uma missão...
ANTES - Entrada central da Capela


PRESBITÉRIO



A beleza não existe apenas para um delite pessoal, para o prazer dos sentidos mas para uma abertura, para entrada numa vida plena que nos reorganiza e cria pessoas de fibra.


Em obras...




A acolhida do mistério em nós.

O lugar belo, que tudo e todos embeleza.

A luz que ilumina.


Esta casa da igreja recebe o Corpus Mysticum do Cristo, a assembléia cristã que aí se reune em nome dele. Esse povo-igreja é igualmente chamado Esposa de Cristo, a sua amada, que ele cuida com amor.

No espaço celebrativo, reunem-se o Cristo e sua Amada para as núpcias, e cada encontro é um esponsal a que chamamos de liturgia.








Esta capela foi abençoada no dia 14 de fevereiro de 2011, por Sua Excelência Reverendíssima Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar desta Arquidiocese, ao som da missa De Angelis, com a presença de todos os formadores, seminaristas propedeutas e de uma pequena parcela do povo de Deus.
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