terça-feira, 24 de julho de 2012

A Igreja pode se negar a celebrar um matrimônio?


Há alguns dias foi noticiado que um pároco de Niterói, RJ, não aceitou celebrar o matrimônio de um casal, pois julgou haver um impedimento dirimente; isto é, algo que tornaria o matrimônio nulo. Algumas pessoas até se revoltaram e julgaram que a Igreja Católica foi cruel com o casal; mas não se trata disso.
Vamos esclarecer a questão, sem entrar no mérito da questão do caso de Niterói.
Muitos casamentos são declarados nulos pelos Tribunais eclesiásticos porque pode ter havido faltas que tornam nulo o sacramento; sem valor. Essas falhas são muitas; por exemplo: falta de capacidade para consentir (cânon 1095), se um dos cônjuges não tem juízo perfeito e não tem condições mentais de assumir as obrigações do matrimônio; Ignorância (cânon 1096) sobre a vida sexual no casamento; emprego da simulação para enganar o cônjuge (cânon 1101); uso da violência ou medo para conseguir o consentimento do outro (cânon 1103); condição não cumprida (cânon 1102); falta de idade mínima (cânon 1083); impotência permanente para o ato sexual (cânon 1084); o fato da pessoa já ser casada (cânon 1085); se o cônjuge é um padre ou uma irmã consagrada (cânon 1087 e 1088); rapto do cônjuge (cânon 1089); crime cometido para se casar com alguém (cânon 1090); cônjuges parentes (pai e filha; avo e neta, irmãos, etc.) (cânon 1091); parentesco legal por adoção (cânon 1094).
Nesses casos e em outros o casamento seria inválido; então, o pároco se souber do impedimento antes do casamento, não pode realizá-lo.
Um dos impedimentos que o Código de Direito Canônico coloca para a validade de um matrimônio, é a impotência para o ato sexual, permanente e irreversível, atestada por um médico.
Diz o Código de Direito Canônico: Cân. 1084 – §1. A impotência para copular, antecedente e perpétua, absoluta ou relativa, por parte do homem ou da mulher, dirime o matrimônio por sua própria natureza.§2. Se o impedimento de impotência for duvidoso, por dúvida quer de direito quer de fato, não se deve impedir o matrimônio nem, permanecendo a dúvida, declará-lo nulo.§3. A esterilidade não proíbe nem dirime o matrimônio, salva a prescrição do cânon 1098.
É bom notar que a esterilidade não é causa de nulidade. O que torna nulo o matrimônio é a impossibilidade definitiva do ato sexual por problema físico ou de outra natureza. Por que isso?
Porque uma das finalidades do matrimônio é gerar os filhos; e esses só podem ser gerados – no entendimento da moral católica – por meio do ato sexual. É este ato próprio do casal que “consuma” o matrimônio; sem ele o sacramento não será completo; é por isso que o casal que não pode copular não pode receber o matrimônio, pois ele seria nulo.
É bom dizer que esta norma da Igreja é antiquíssima, vem desde o Código anterior, e estávinculada à natureza do matrimônio.
Portanto, não se trata de uma maldade da Igreja; mas apenas uma coerência com o sacramento do matrimônio cuja finalidade principal é gerar os filhos. Se um casal recebesse o matrimônio com o propósito de nunca ter filhos, este matrimônio seria nulo. É por isso que o sacerdote pergunta aos noivos no altar: “Estais dispostos a receber os filhos que Deus lhes enviar, e educá-los na fé do Cristo e da Igreja?” A resposta deve ser “sim” para o matrimônio ser válido. A Igreja ensina que os casais precisam estar abertos aos filhos, pois isto é inerente ao sacramento do matrimônio; os filhos são o maior dom do matrimônio, ensina o Catecismo da Igreja. Um matrimônio sem filhos, exceto o caso de infertilidade, é como uma colméia sem abelhas.
“A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais” (CIC, 2373; GS, 50,2).
E conclui dizendo que: “os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e constituem um benefício máximo para os próprios pais” (CIC, 2378).
Para o casal que se ama, mas não pode copular por problemas de saúde definitivos, e que por isso não podem receber o matrimônio, há a possibilidade de viverem juntos com irmãos, ajudando-se mutuamente.


Professor Felipe Aquino

sábado, 21 de julho de 2012

''Eis que venho Senhor: com prazer faço a vossa vontade.'' (Plsalmus 2)


      

  
      Eis o salmo segundo do saltério. Apraz-me, Senhor, fazer a vossa vontade! E o que é a vontade de Deus? Em quem encontrá-la perfeitamente? Eia pois: Consiste em cumprir, em nosso estado, em nossa vocação, o cumprimento, na fidelidade, do plano salvífico do Senhor nosso na existência, aqui, que desembocar-se-á na vida eterna, no céu que é Jesus. Fixemos, a princípio, o nosso olhar em Maria Santíssima, sempre virgem.
   Desde antes da sua Conceição Imaculada, aprouvera Deus, em seu querer benevolente, através de sua beatíssima serva, recriar o homem a partir do evento Cristo, Deus sempiterno, encarnado em seu seio beneditíssimo, e, acerca do cumprimento de feliz profecia, diz-nos o Apóstolo: ''Chegada a plenitude dos tempos enviara Deus, o seu Filho, nascido duma mulher.'' (cf. Gl, 4) 
      E quando da saudação angélica à preclara esposa de José Justíssimo, a filha de Sião, da Tribo de Judá, diz: ''eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa vontade!'' Pronto! Aqui está realizada em Maria, honra da nova humanidade, gestada nela pela potência do Espírito Santo, a obra da salvação: o Verbo encarnado, Jesus, da estirpe de Davi, o Filho adamantino do Pai eterno!
      Na paulatina História da Salvação a Escritura discorre acerca dos homens e mulheres que se puseram, não obstante a realidade de suas existências, a sempre agradar-se na vontade de Deus. Pensemos em Abraão quando naquele monte imolaria seu filho único Isaac, pensemos na jovem Susana, cruelmente atormentada por aqueles anciãos injustos, em Daniel profeta, na cova dos leões, em Jó, quando dos seus infortúnios... Todos esses personagens fieis ao Deus da Aliança. Mais honra aplica-se, como deveras sabemos, em Maria e em Cristo, verdadeiramente Homem e Deus!
     Em Cristo encontra-se a medida perfeita e única da vontade do Senhor: ''Imagem do Deus invisível'' ( Col 1, 15), Ele é o homem perfeito, que restituiu aos filhos de Adão a semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Como a natureza humana foi n'Ele assumida, não aniquilada, por isso mesmo também foi em nós elevada a uma dignidade sublime. Com efeito, por sua encarnação, o Filho de Deus uniu-Se de algum modo a todo homem. Trabalhou com mãos humanas, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado. (cf. GS, 22)
     Vê-se a realização do que diz o Salmo: ''eis que venho Senhor, com prazer faço a vossa vontade, no Filho de Maria. Cada vez que nos deparamos com a Escritura e ouvimos o que fizera o nosso Salvador ao transcorrer do seu ministério messiânico; ''eis que venho Senhor, com prazer faço a vossa vontade!'' ao compadecer-se... até a sua chegada e solene entrada na cidade santa de Jerusalém aonde tudo consuma-se à sua entrega livremente na árvore da cruz, para refazer a humanidade, e esta Nele, por Ele e  com Ele, lavada nas águas batismais e no sangue do Cordeiro, filhos no Unigênito, também diga: ''Eis que venho Senhor, com prazer faço a vossa vontade!

      Ao Verbo,  por quem tudo subsiste, o Primogênito da Nova e Eterna criação, a glória pelo séculos sem fim. Amém!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Falece “nossa” inesquecível Vitória de Cristo.


Jorge Ferraz
É com pesar que eu comunico o falecimento da menina Vitória de Cristo, pequena heroína pró-vida que em abril passado ganhou notoriedade no Brasil ao desconcertar os promotores do aborto eugênico– os quais, desgraçadamente, terminaram por conseguir manchar esta Terra de Santa Cruz com a nódoa do apoio (pretensamente) legal ao assassinato de crianças deficientes. Os bárbaros podem ter vencido a farsa judicial, mas Vitória desmascarou os seus sofismas e forneceu aos brasileiros de boa vontade um poderoso contraponto às mentiras então repetidas ad nauseam. A pequena garota por diversas vezes diagnosticada como anencéfala mostrou ao mundo que, ao contrário do que diziam os burocratas do STF, ela podia viver e de fato vivia.
O comunicado foi posto ontem no blog “Nossa Amada Vitória de Cristo”, mantido pelos pais da garota. Vitória faleceu na terça-feira última, dia 17 de julho, às nove e meia da noite.
Ela partiu serenamente enquanto a beijávamos, abraçávamos e lhes dizíamos o quão preciosa era, que sempre a amaremos e que ela podia partir em paz para junto de Deus. E ela partiu.
A foto acima é uma das mais recentes que constam no blog de Vitória; foi publicada no último dia 27 de junho e mostra a pequena garota dormindo serenamente. Hoje ela se encontra diante de Cristo; foi juntar-se a outras crianças como ela – como a Marcela de Jesus, anencéfala, falecida em 2008 e tantas outras – para interceder por sua Pátria, para rogar a Deus pelo Brasil.

Deve haver uma grande festa no Céu agora, quando os risos de Vitória foram se somar aos de Marcela para embelezar ainda mais o Paraíso. E nós, a quem aprouve ao Deus Altíssimo que cá ficássemos ainda mais um pouco, entristecemo-nos com a partida de Vitória mas, ao mesmo tempo, consolamo-nos por saber que a Igreja Triunfante ganhou mais uma intercessora poderosa para, de junto a Deus, auxiliar-nos nos percalços desta vida e nos terríveis combates que nos é exigido travar. Que o Espírito Santo possa consolar os parentes que sofrem com a dor da perda. E que, do alto dos Céus, Vitória possa rogar por nós.

domingo, 15 de julho de 2012

O Brasil da fé, da devastação cultural e do EU VAZIO.


 
EDSON CAMARGO

O cristianismo que se torna relevante culturalmente é aquele que é vivido de fato. Na vida individual dos milhões de cristãos de um país, na vida das famílias cristãs, nas comunidades, nas igrejas, até chegar ao grande debate político e cultural, à Academia, até, por fim, tornar-se uma força transformadora onde os rumos de uma nação são decididos.
Assim surgiu o mundo ocidental, ainda que com seus muitos conflitos e problemas, e assim surgiu e velha e gloriosa Europa cristã, onde as artes, a música, a grande literatura, e a ciência moderna floresceram. A Europa de Shakespeare e Bach, Dante e Dührer, Leibniz e Kepler. O segredo: a profunda influência da cosmovisão cristã na cultura.
E por que falar disso? Ora, estamos no Brasil, e acabou de sair o Censo 2010 do IBGE, com informações sobre o segundo maior país cristão do mundo. Sim, e um dos mais violentos, constando no ‘Top 20’. O pior nos exames internacionais de educação. Um país alinhado em sua política externa com o Eixo do Mal: Irã, Venezuela, Cuba, etc. Um país com péssima colocação em liberdade econômica, em qualidade de modelo institucional, e despontando nos índices de corrupção.
Com um mínimo de vergonha na cara, cabe aos cristãos brasileiros perguntarem a si mesmos: que cristianismo de araque é esse o nosso?
Penso que vale um autoexame com algumas questões.
Qual é o real conteúdo da nossa fé?
Qual a real força dessa fé?
E, por último, mas não menos importante: quão central é na vida dos brasileiros que se dizem cristãos esta fé?
A centralidade desta fé diz respeito ao quanto as convicções a ela ligadas são decisivas para dar suporte a outras e para modelar a cosmovisão pessoal, sobretudo nas grandes questões existenciais: a natureza da verdade, o caráter de Deus, a estrutura da realidade imanente e transcendente, o reconhecimento de aspectos fundamentais da condição humana, e então, daí, para os grandes temais sociais e contemporâneos. Com isso em mente, podemos perguntar: “sou cristão, mas até que ponto?”
Perguntar a si mesmo sobre o conteúdo real de sua fé pode levar a pessoa a perceber que, ainda que siga uma denominação cristã, ainda que se sinta alinhado com certas correntes teológicas e filosóficas, no fundo, crê de forma meramente parecida e ainda viva de forma totalmente dissonante com o que profere publicamente.
Realmente creio como os grandes sábios, mártires, teólogos e heróis da fé criam? Até que ponto vivo conforme creio? Ou apenas creio conforme vivo? Crer conforme vive talvez seja a descrição mais perfeita do idiota, do filisteu, do homem-massa, do novo bárbaro, e dos portadores do “eu vazio” (ver a obra de Phillip Cushman), essa epidemia dos nossos tempos e, infelizmente, de nossas igrejas.
A força da fé não é menos importante, e parece que é o principal alvo de ataque dos secularistas, sejam eles defensores das modernas ideologias de massa, sejam os pseudo-cristãos adeptos do liberalismo teológico em suas mais diversas vertentes.
Até que ponto você crê que milagres são possíveis?
O quão à vontade e convicto você se sente para declarar publicamente que você acredita que Jesus,nasceu de uma virgem e que, de fato, ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus?
Como bem observa J. P. Moreland, de quem faço uso da obra O Triângulo do Reino para tratar destes três aspectos da fé: “Quanto mais você está certo de uma crença, mais ela passa a ser parte de sua alma, e mais você conta com ela como base para sua ação”. Daí se vê também a importância do trabalho e da instrução apologética, que tem sido negligenciado nas igrejas (e daí o imenso número de jovens cristãos que largam a fé assim que adentram as Universidades) e corrompido na internet.
A verdade é que é altamente problemático tratar dessas questões num país que vive uma derrocada cultural sem precedentes, pois este caos adentrou as igrejas, muitas vezes adornado de bela roupagem pseudoteológica, ou mesmo travestido de piedade, devoção e consagração. O fato é que não temos mais a antiga visão cristã do que é o conhecimento. Ou, se a temos, não a ensinamos, nem a vivemos. É preciso recuperá-la para logo compreender que o crescimento espiritual e o crescimento intelectual andam juntos, um fortalecendo o outro. Avivando, e gerando talentos. Trazendo renovo para a cultura e restauração às almas.
Sem esse crescimento integral, o segundo maior país cristão do mundo continuará sendo uma vergonha para o cristianismo a cada índice internacional que for divulgado.

Imagem de João Paulo II é pichada após evento católico em Cuiabá.

G1
Uma imagem do papa João Paulo II foi pichada após o evento católico Bote Fé, realizado no final de semana, em Cuiabá. A estrutura de cinco metros foi colocada recentemente, utilizada como banner de identificação da entrada principal do Memorial João Paulo II, no bairro Morada do Ouro, na capital mato-grossense.
O Bote Fé foi realizado durante três dias na capital para receber a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Foram realizadas passeatas, orações e shows, que contaram com a participação de mais de 20 mil pessoas. O público na maioria era composto por jovens de várias regiões.
A assessoria do evento informou ao G1 que o ato de vandalismo ocorreu após o último show da noite de domingo (8) quando as atividades se encerraram no local. No entanto, nenhum suspeito de danificar a imagem foi identificado ou detido.
Na imagem, os suspeitos escreveram o número 666 em várias partes do banner. A coordenação da unidade disse que a estrutura será removida ainda nesta semana. A intenção é confeccionar uma estátua do religioso e colocar na entrada principal do Memorial.
Memorial
O Memorial João Paulo II foi construído para homenagear os 20 anos da visita do sacerdote a Cuiabá, no dia 16 de outubro de 1991. Na ocasião, o religioso celebrou uma missa e reuniu mais de 300 mil pessoas e se tornou um momento histórico em Mato Grosso.

sábado, 14 de julho de 2012

Sobre imagens e símbolos, no funeral de D. Eugenio Sales.


Jorge Ferraz

A foto abaixo foi compartilhada à exaustão ontem tanto no Facebook quanto na blogosfera católica. Pesquisando um pouco, cheguei à sua [mais provável] fonte original que é esta galeria de imagens da UOL, na qual podem inclusive ser vistas outras imagens da alva guardiã do féretro do Eminentíssimo cardeal brasileiro recém-falecido.
Como sempre, houve entre os críticos da religião quem se incomodasse com o fato de uma pomba branca ter passado tanto tempo ao lado do ataúde cardinalício. Depois das primeiras levianas acusações de montagem terem sido desmentidas pela profusão das fontes testemunhas primárias, passou-se rapidamente às buscas de causas naturais para o fenômeno, não raro chegando a acusações (igualmente levianas) de fraude deliberada. Isto como se nós, os religiosos, tivéssemos em algum momento insinuado que a pomba branca era uma demonstração cabal da existência de Deus ou coisa parecida, ou como se os inimigos de Deus tivessem perdido as aulas básicas de lógica elementar e acreditassem sinceramente, por algum irracional e nonsense ato de fé, que refutar uma demonstração é equivalente a demonstrar a falsidade da tese em análise.
E não é a primeira vez que isso acontece. Coisa idêntica foi feita diante, p.ex., da cruz em pé no meio dos escombros aos quais foi reduzida uma igreja no Haiti quando houve um terremoto, ou diante da pequena imagem de Nossa Senhora das Graças deixada em pé após as enchentes de Petrópolis no início do ano passado. Ou quando foi divulgada uma imagem de um batismo na Espanha na qual a água derramada pelo padre formava uma cruz. Eu aproveito a oportunidade da – belíssima! – imagem dos funerais de D. Eugenio Sales para repetir o que eu já falei algures sobre o assunto.
Em uma palavra, os (auto-intitulados) livres-pensadores têm uma absurda dificuldade em entender um símbolo (ou uma extraordinária má-vontade em aplicar este conceito a assuntos religiosos). É como se a única forma de uma imagem ser verdadeira seria se ela correspondesse perfeitamente à realidade empírica, e – pior! – contendo em si mesma todas as informações necessárias para explicitar sem margem de dúvida razoável a cadeia completa de causas materiais que a produziram. Pior ainda é quando atribuem uma falsa intenção a quem divulga a imagem e, não encontrando nela elementos suficientes para demonstrar aquela alegada intenção, classificam a imagem como falsa e quem a divulga como um enganador.
Por exemplo, a presente imagem da pomba acompanhando o esquife do cardeal. Foi dito – de maneira até inexplicavelmente agressiva – que é perfeitamente possível fazer uma pomba ficar num caixão sem que isto prove a existência de Deus. Oras, mas é claro que é possível, e de incontáveis maneiras: a pomba podia ser treinada, podia ser uma pomba de estimação do cardeal, podia haver algum vestígio de substância (p.ex., farelo de pão) sobre o caixão que a tivesse atraído, ou simplesmente a pomba pode ter ficado lá porque ela precisava ficar em algum lugar e calhou de ser em cima do caixão, etc. Na verdade, isto importa bem pouco, porque o ponto aqui é outro: é a força da imagem de uma pomba branca velando o corpo de um cardeal da Santa Igreja, e a mensagem aqui transmitida não perde o seu vigor dependendo da forma como a cena foi produzida.
Não existem somente as (na falta de expressão melhor) “verdades factuais”. Por exemplo – e este os ateus hão de entender -, quando alguém vê um conjunto de bolinhas e de linhas curvas em certa disposição, sabe que aquilo é um átomo. Pouco importa se o átomo “de verdade” não é exatamente assim (e as “bolinhas”, longe de serem indivisíveis, são formadas por diversas outras partículas sub-atômicas, e os elétrons não descrevem bem movimentos elípticos e são melhor representados por funções de probabilidade, etc.), aquilo é um átomo. Ainda por exemplo (os ateus façam uma forcinha para entenderem esta), aquele quadro que tem na igreja do Senhor do Bonfim em Salvador e que retrata a morte do ímpionão significa que os demoniozinhos são bípedes com caras de monstros e que ficam fisicamente puxando o moribundo para impedi-lo de [até mesmo involuntariamente] estender os braços em direção à cruz que lhe é oferecida. Um sujeito que dissesse que este quadro é “falso” ou “mentiroso” por conta disso não entendeu, absolutamente, qual é o propósito do quadro, e está preso em uma visão tosca de um emaranhado de elementos sensíveis com relação aos quais não tem, absolutamente, a menor visão de conjunto.
A majestosa ave ebúrnea posta como atalaia do corpo do eminentíssimo cardeal Eugenio Sales ao longo de todo o cortejo fúnebre não tem verdades metafísicas a comunicar com a autoridade de um emissário dos Céus. Aliás, até mesmo para os católicos, a sua presença não deve ser tomada como um sinal inequívoco de que o egrégio purpurado encontra-se já na Glória de Deus. Mas ela serve, sim, como um sinal de esperança na misericórdia divina; como uma homenagem – justíssima, por certo, independente de quem a tenha preparado – ao general que parte (sobre homenagens, aliás, vale ler o frei Rojão), convidando-nos a continuar aqui na terra o seu trabalho e a oferecer-lhe, como gratidão pelo bem realizado, o sufrágio de nossas orações. Que o Senhor lhe dê o descanso eterno, e a luz perpétua brilhe sobre ele. Descanse em paz, Dom Eugenio Sales.

Seria a pedofilia um comportamento “normal”, mesmo que se provasse sua suposta origem genética?


Chelsea Schilling
Indivíduos que estupram crianças ou que fantasiam abusar delas sexualmente merecem simpatia pelo motivo de terem nascido com cérebros de pedófilos?Essa é a questão levantada por um cientista e âncora famoso da CNN após o recente escândalo envolvendo Jerry Sandusky.
A CNN recentemente publicou uma reportagem de James Cantor , um psicólogo e cientista homossexual do Centro de Dependência e Saúde Mental da Clínica de Comportamento Sexual, que trabalha como professor associado de psiquiatria na Universidade de Toronto.“Parece que é possível nascer com um cérebro predisposto a experimentar um estímulo sexual em resposta a crianças”, escreve ele em seu artigo para a CNN.
E continua: “Casos de abuso sexual de crianças que envolvem uma longa sequência de vítimas ao longo de anos ilustram o que pode acontecer quando alguém se rende aos seus interesses sexuais, ou deliberadamente os estimula, independente do dano potencial às outras pessoas. São esses casos que dominam as manchetes e provocam repulsa com relação aos pedófilos. Mas eles são raros. Um número incontável de casos merece simpatia. A ciência sugere que eles são indivíduos que, involuntariamente, nasceram com um impulso sexual ao qual devem resistir continuamente, sem exceção, ao longo da vida toda. Pouca ou nenhuma assistência está disponível para eles”.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia , Cantor é entusiasmado pelas bases neurológicas do comportamento sexual, e brinca, “Sinto-me sortudo de ter encontrado uma maneira de estimular meu cérebro intelectualmente permitindo-me pensar em sexo o tempo todo”. Ele estudou os cérebros de homens pedófilos por meio de ressonância magnética.
Cantor explica suas descobertas:“Homens pedófilos possuem uma quantidade consideravelmente menor de substância branca, que é o tecido conjuntivo responsável pela comunicação entre diferentes regiões do cérebro. Os pedófilos executam com desvantagem diversos testes de função cerebral, tendem a possuir estatura mais baixa e são três vezes mais propensos a serem canhotos ou ambidestros (características observáveis antes do nascimento). Embora características não biológicas possam se mostrar relevantes, é difícil, se não impossível, explicar as descobertas da pesquisa descartando um forte papel da biologia”.
Ele explica, da sua experiência com esses indivíduos, que os pedófilos agem com base nos seus impulsos sexuais e estupram crianças “quando se sentem mais desesperados”.“No entanto, boa parte do que a sociedade faz tem ajudado a aumentar em vez de reduzir esse desespero”, escreve.
Nos EUA, observa Cantor, o foco tende a cair sobre as punições exigidas depois que o abuso sexual aconteceu, em vez de se implantar políticas sociais com foco na prevenção.“Se são as conexões cerebrais que no fim das contas determinam quem irá desenvolver a pedofilia, poderíamos detectá-las cedo o suficiente para evitar o processo?” pergunta. “Até que descubramos mais informações, faremos um bem maior tornando mais fácil para os pedófilos buscarem ajuda do que forçá-los à discrição solitária”.
Enquanto isso, o âncora da CNN se intromete para expressar simpatia por Sandusky, considerado culpado de 45 das 48 acusações de abuso sexual depois de ter estuprado 10 garotos ao longo de 15 anos.Don Lemon, da CNN, um homossexual assumido que revelou que foi estuprado quando criança, entrevistou Cantor sobre as suas descobertas. No trecho, ele afirma:“Sei que muitas pessoas irão me enviar mensagens de ódio por isso. Nunca fui o tipo de pessoa que se alegra com a desgraça dos outros, e quando vi Jerry Sandusky sair algemado, senti um pouco de pena dele, mesmo que saiba que o júri havia descoberto que ele havia feito coisas terríveis, pensei: ‘A vida dele acabou’. Todos esses meninos, foi terrível para eles também. Não há vencedores”.
Enquanto isso, alguns especialistas alertam sobre campanhas bastante controversas nos últimos anos que buscam a simpatia, e até a normalização, da pedofilia.No ano passado, a Dra. Judith Reisman, que lidera uma investigação do Ministério de Justiça dos EUA sobre o abuso sexual de crianças, afirma que os defensores da pedofilia estão utilizando a mesma estratégia aplicada com sucesso para tornar o homossexualismo um assunto de sala-de-aula para crianças pequenas nas escolas públicas do país.
Conforme noticiado pelo WND, Reisman esteve em uma conferência feita pelo grupo de defesa das “pessoas que sentem atração por menores” B4U-ACT , cujo objetivo era o de disseminar “informações precisas” sobre a posição de que a pedofilia é nada mais do que uma orientação sexual alternativa.“Se um país estrangeiro viesse e fizesse isso em nosso país, todos ficariam escandalizados”, disse Reisman a respeito do evento do B4U-ACT, em que também esteve presente Matt Barber, vice-presidente do Liberty Counsel Action.
Os palestrantes pediram a remoção da pedofilia da lista de distúrbios mentais da Associação Americana de Psiquiatria no seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM).
Reisman explica que a mesma estratégia foi utilizada pelos ativistas homossexuais na década de 1970, quando a atração pelo mesmo sexo foi removida da lista de distúrbios da Associação. Mais tarde, seguiu-se a legalização do “casamento gay”, as aulas obrigatórias sobre o homossexualismo nas escolas públicas e a política que permite o homossexualismo assumido nas forças armadas dos EUA.
“O Dr. John Sadler (Universiade do Texas) argumentou que critérios diagnósticos para distúrbios mentais não deveriam ser baseados em conceitos de vício, uma vez que tais conceitos estão sujeitos a mudanças de atitudes sociais, o que desvia os profissionais de saúde mental do seu papel como terapeutas”, disse a organização B4U-ACT em um relatório sobre sua conferência em Baltimore.
Outra celebridade foi Fred Berlin, da Universidade de Johns Hopkins, que argumenta em favor da “aceitação e da compaixão por pessoas que sentem atração por menores”, continua o relatório.O relatório se refere enfaticamente a “pessoas que sentem atração por menores” em referência aos pedófilos, e explica que as questões podem ser resolvidas com “informações precisas”.
Richard Kramer, que representou o B4U-ACT no evento, sustentou que listar a pedofilia como uma desordem estigmatiza as “vítimas” dessa escolha de estilo de vida.De acordo com Barber, os palestrantes da conferência disseram que o Manual Diagnóstico deveria “se concentrar nas necessidades” dos pedófilos e deveriam ter “um foco mínimo no controle social” em vez de um foco na “necessidade de proteger as crianças”.
Barber, defensor veemente dos valores judaico-cristãos e da família tradicional, disse ao WND que a conferência foi “a Associação Norte-Americana de Amor entre Homens e Meninos [conhecida pela sigla em inglês NAMBLA] disfarçada da linguagem pomposa de Ph.Ds elitistas”.A NAMBLA defende abertamente a legalização das relações sexuais entre adultos e crianças.“Isso é um monte de relativistas morais bem-educados da comunidade de saúde mental tentando atingir a tolerância absoluta”, afirma Barber.
Barber disse que os temas da conferência se tornaram claros rapidamente:* Os pedófilos são injustamente “demonizados” na sociedade.* O conceito de “errado” não deveria ser aplicado a “pessoas que sentem atração por menores”.* “Crianças não são inerentemente incapazes de consentir” à relação sexual com um adulto.* “O desejo de uma adulto de ter relação sexual com crianças é ‘normativo’”.* E o Manual Diagnóstico “ignora que os pedófilos ‘possuem sentimentos de amor e romance por crianças’ da mesma forma que adultos heterossexuais possuem uns pelos outros”.
Barber observa que o palestrante autointitulado “ativista gay”, Jacob Breslow, afirma que é natural que as crianças sejam “o objeto da nossa atração”. Breslow sustenta que os pedófilos não deveriam precisar de consentimento de uma criança para ter relações sexuais da mesma forma que não precisam de consentimento de um sapato para calçá-lo, de acordo com Barber.Berlin havia noticiado anteriormente que 67% dos pedófilos e estupradores de crianças tinham recaídas após serem tratados do distúrbio. Mas os poucos que não tiveram recaídas foram monitorados por apenas dois anos, e qualquer reincidência depois disso não foi relatada. E Reisman observa que mesmo suas “histórias” de sucesso eram anônimas e “não verificadas de forma alguma”.
Em um comentário relaciotado feito para o WND, Reisman afirma que “O caminho da Associação Americana de Psiquiatria para normalizar a pedofilia segue o sucesso da campanha do anarquismo homossexual. Possivelmente o lobby da mídia pedófila orientou os beijos apaixonados entre meninos na série de TV ‘Glee’ para permitir que seus amigos “que sentem atração por menores” possam ser vistos cada vez mais como ‘amigos’ sexuais de meninos’.“O B4U-ACT alega estar ‘ajudando profissionais de saúde mental a aprenderem mais sobre a atração a menores e considerar os efeitos dos estereótipos, dos estigmas e do medo’. Enquanto o grupo alega querer ensinar aos pedófilos ‘como viver plenamente e se manter dentro da lei’, ninguém sugeriu como parar com seu desejo sexual por crianças ou com os abusos sexuais”, escreveu.
No entanto, em 2010, quando o Cardeal Tarcisio Bertone, secretário de estado do Vaticano, associou o homossexualismo aos abusos sexuais, Cantor rejeitou a alegação de que haveria uma ligação entre o homossexualismo e a pedofilia. “A literatura científica é solidamente clara que não há absolutamente nenhuma associação entre ser gay e ser um pedófilo”, disse à CNN.

70% das pessoas criadas em famílias ateístas se convertem durante a vida, revela pesquisa.


Uma pesquisa realizada pelo Pew Forum on Religion & Public Life nos Estados Unidos revelou que 70% das pessoas que são criadas com ensinos ateus se convertem ao longo da vida.
Os dados foram divulgados pela Arquidiocese de Washington da Igreja Católica, e mostra dados referentes a outras religiões também.
De 100% das pessoas criadas em famílias ateístas, apenas 30% permanecem ateias até o final da vida.
Os dados em relação ao cristianismo foram divididos por denominações, mostrando a percentagem de permanência dos fiéis nessas denominações. A igreja cristã que mantém o maior número de fiéis ao longo da vida é a Ortodoxa Grega, com 73%, seguida de perto pela Igreja Católica, com 68%.
A igreja protestante com maior taxa de permanência de fiéis é a Batista, com 60%, seguida pela igreja Luterana, com 59%.
Se levado em consideração os dados referentes à religião Mórmon, que é tida como seita por muitos estudiosos, a igreja passa a ser a denominação com a segunda maior retenção de fiéis: 70%.
Entre as demais religiões pesquisadas, a que mais retém adeptos é o hinduísmo, com 84%, seguida pelo judaísmo, que mantém 76% dos fiéis. O Islamismo possui taxa idêntica ao judaísmo, 76%.
Os cristãos de orientação pentecostal alcançaram taxa de retenção dos fiéis que crescem sob suas doutrinas de 50%, número equivalente ao alcançado pela religião budista, com 49%.
Outra denominação cristã protestante histórica, os presbiterianos, ficaram com 41% de permanência, enquanto que os seguidores que permanecem na denominação considerada seita Testemunhas de Jeová são 37%.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

As multiformas de comunicação e a percepção na comunidade.

     O homem é inatamente um ser de relações e interação. Ele é o único, entre os viventes, que pode, na diversidade dos ambientes em que se encontra, estabelecer, através dos enunciados propostos, respostas capazes de satisfazer os seus receptores, destarte ocorre a arte da comunicação.
     Cônscio de importante ferramenta na diversidade de comunidades linguísticas, uma Paróquia, por exemplo, é louvável que nos comunicando estabeleçamos sadias relações de entendimento visto que somos irmanados pelo Verbo encarnado, na potência do Espírito Santo e assim fala ao homem.
     Comunicar-se é, de fato, saber ouvir e ser ouvidoe outrossim corresponder. Quando a mensagem que verbalizamos não atingiu o nosso receptor, devemos utilizar a diversidade dos dinamismos da comunicação para que não haja alguma lacuna, de maneira tal, que as palavras, organizadas em períodos e lançadas pelo emissor atinja o objetivo almejado.
   Ao contemplarmos na sociedade pluralista a gama de guetos com seus códigos linguísticos, abstraímos a correlação entre os mesmos, sejam eles gírias, expressões faciais e verbais... um leva o outro a sentir-se parte daquele todo, ou seja, aquela comunidade.
Com os cristãos primitivos era assim ''tudo posto em comum'' e ainda ''vêde como eles se amam'', para que a unidade seja a consequência dos valores humanos e cristãos vividos na comunidade.
Oxalá consigamos, pois, como no-lo diz o santo apóstolo Paulo: ''embora sendo muitos, formamos um único Corpo e partimos um único Pão.'' A Ele, o Imortal, a glória, o poder e a realeza pelos séculos sem fim. Amém!

                                                                                          

segunda-feira, 2 de julho de 2012

. ''O sangue dos mártires é semente para novos cristãos.'' (Tertuliano)

                                 *Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo                  

      Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus. (cf. Antífona da entrada; Missa do dia; MR)
   



       É surpreendentemente estupendo lermos supracitada e logo fazermos reminiscência desses dois grandes gigantes da única fé católica e apostólica. São Pedro e São Paulo. Provavelmente se formos fazer um levantamento entre os cristãos católicos e não-católicos acerca dos dois baluartes ;muitos já ouviram falar, todavia não conhecem os veneráveis apóstolos que, como diz o prefácio dos mártires ''mereceu dar o perfeito testemunho, derramando seu sangue como Cristo.'' 


          O que exaltarmos em Paulo de Tarso e em Simão, cujo sobrenome, após àquela tarde, ao encontrar-se com o Messias no Lago de Tiberíades ouvira ,do ''Consumador da nossa Fé'', isto é, Jesus Cristo. Recordemos, quando desse encontro, segundo o evangelista São João: e Jesus fixou os olhos em Simão e disse: a partir de hoje chamar-se-á ''kefas’' que dizer Pedra. 

      Neste ínterim pensemos, outrossim, no valente Paulo, que de perseguidor, tornou-se perseguido, de maneira tal, a exclamar como diz a segunda leitura da missa do dia:combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Eis aqui, pois, o que podemos, colocar como a máxima de Paulo que, esvaziando-se todo de si, mereceu, pela potência do Espírito Santo, robustercer-se do ''novo Adão para chegar a atingir à sua estatura. ‘’

           Em mais de dois milênios de Cristianismo e com a têmpera paulina e petrina no que tangencia o anúncio solene e público da pessoa do nosso Divino Salvador a Igreja, nossa Mãe Católica e Esposa do Deus Messias, continua com aquela genuína fé professada por Simão Pedro e aquela mesmíssima intrepidez evangélica de Paulo, quando da vez que chegara até aos gregos e, no areópago, anuncia-lhes o ''Deus desconhecido'', como estara grafado naquela ara. 

        Apraz-nos em figuras quão insígnes renovarmos quotidianamente a nossa fé, herança do nosso Batismo dada pela Santa Igreja, esta, cujas colunas são os dois príncipes dos apóstolos , seguido, por conseguinte, hoje, do Colégio Universal dos Bispos em comunhão única e verdadeira, para com o sucessor da  ''Cátedra Petrina''. 
     Hoje, irmãos meus, contemplamos a tecnologia; a pós-modernidade e eis que nessa eclosão,a Igreja permanece una, santa, católica e apostólica, conforme a exortação paulina:  uma só fé, um só Senhor, um só Batismo. E também um único Pedro, cuja face hoje resplandece no Santo Padre, o Papa Bento XVI, como único ponto da catolicidade e da caridade cristã. Oxalá essa Solenidade nos conduza na diuturna formação na escola de Pedro, que a Igreja.
    Sob os auspícios da Beatíssima Virgem Maria, ''Regina apostolorum'', dos beatíssimos Pedro e Paulo, colunas fundamentais da Santa Igreja e do Bem-Aventurado Josemaría Escrivá de Balaguer, que afirmara: ''Roma, és tão bela em seus monumentos, mas, nenhum deles, vos adorna tanto como o Vigário de Cristo'', possamos, na militância dessa Igreja , chegarmos à Jerusalém Celeste, a Igreja Triunfante, aonde ''pela cruz e pela espada'' com o sangue derramado, púrpura e coroa do martírio, chegaram os veneráveis apóstolos. Assim seja!  
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