domingo, 21 de outubro de 2012

XXIXº DOMINGO COMUM- Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos!


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
      Reunidos com os Apóstolos na Última Ceia, para que a memória da Cruz salvadora permanecesse para sempre, ele se ofereceu a vós como cordeiro sem mancha e foi aceito como sacrifício de perfeito louvor. (Prefácio da Santíssima Eucaristia, II)
Foto: No Evangelho ouvimos o pedido de Tiago e João, filhos de Zebedeu: Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir: Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória. Jesus é duro e solene: Vós não sabeis o que pedis. O que será pensavam aqueles dois apóstolos? Certamente que Nosso Senhor ao chegar em Jerusalém destruísse a tirania do Império Romano e tomasse o lugar de César.  Aqueles dois estavam quando no Monte Tabor, o Senhor, mostrou-lhes a verdadeira glória: sua crua paixão e radiosa ressurreição. A hora bendita da glorificação do Divino Mestre: a cruz. Dão-lhe por trono o madeiro, por coroa, espinhos por cetro o trespassar da lança do soldado. ‘’Este é o Rei dos Judeus!’’ Eis o Rei manso que diferente dos reis romanos, que passavam sob os basileus, indicando a supremacia, desceu à planície do sofrimento para subir a’ltura  do Monte Calvário. Jerusalém! Este é o teu Rei! Israel Novo, Igreja, Cidade do Altíssimo.  
    Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado? Jesus, com estas perguntas, anuncia de modo solene a sua morte, o ‘’dia em que o Esposo será tirado’’ beber o cálice do escárnio, da amargura como que o fel e o vinagre que lhe deram quando naquela hora o Cordeiro Pascal era imolado. Na sua suprema agonia ainda pedira ao Pai que afastasse o cálice da dor, mas, com resiliência total, submeteu-se! E o Batismo de Jesus?  É o seu sangue derramado até a última gota. ‘’Tudo está consumado!’’ Pronto! Eis o esclarecimento para quem deseja segui-lo. Derramar-se e quebrar-se por inteiro! Como diz São Paulo: Faço tudo para ter parte no Evangelho! 
     Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo, quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. Há lógica nessas palavras de Nosso Senhor? Vejamos! Não!  Esta exortação é literalmente misteriosa. E ainda o é! César entendê-la-ia? Pôncio Pilatos? Os fariseus? Os Mestres da Lei? Os Anciãos do Povo? Não! Só pode compreendê-la e bem-aventurado o é! Quem foi capaz de deixar-se atrair pela força renovadora da Páscoa do Pelicano Jesus. O que nos recorda esta dita de Jesus ao Colégio dos Apóstolos, portanto, à Igreja, para nós cristãos? O gesto sacerdotal antecipado no lava-pés. Depõe o manto e cinge-se com o avental. Ele! O Servo Obedientíssimo! Sacrossanta lição para nós! Quando pensarmos em nos querermos cravemos o nosso olhar no madeiro. Lá é o vosso e o meu lugar! Quebremo-nos, como uma oferta agradável e salutar e assim nos unamos aos benefícios do martírio do Senhor nosso. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos. A obra sacerdotal de Cristo é o seu serviço, ou seja, a oblação total ao Pai em obséquio do homem. Tal qual o grão de trigo assim fora o nosso Divino Salvador! Foi até a Ara da Cruz, aonde lá, segundo Santo Agostinho ''ensinou como Mestre.''
     
    É de importância suma entendermos que a Santa Missa, a Sagrada Liturgia, é o sacrifício do Redentor Jesus.  Demasiado vazio o é compará-la a uma ‘’festinha’’ ou, até mesmo, a interpretação errônea que muitos Lha dão como um ‘’banquete’’. Não! A Missa é o ‘’zikkáron’’ a memória atualizada; presente do ato salvífico de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como todos os dias escutamos, segundo as palavras do Senhor, quando antes de torná-lo cruento, o institui incruentamente, para, assim conosco permanecer, até a parusia no ‘’Dia Final!’’
     
     A Missa é um sacrifício em forma de banquete. A mesa é o altar. Sim! A lembrança fidedigna da ara do lenho da cruz. É o lugar por antonomásia da oblação. O Mistério Pascal do Filho de Deus é a eternidade em meio a nós. Seria muito ínfimo compará-lo às alegrias momentâneas desta vida de transeuntes. É uma alegria incomensurável da qual não existe, por mais que busquemos alegorias, da eternidade! Por isso admoesta-nos a Igreja que a Eucaristia é o penhor da glória futura.
      
     Na missa dar-te tu, ó Senhor, por inteiro! Todo como estiveste em Maria Virgem, Todo como estiveste na cruz! Radioso Ressuscitado, Tu que estás à destra do Pai, ‘’mas, refulges em os nossos tabernáculos como Sacramento da Caridade, único e mesmo quando da vez que apareceste à Maria, a Pedro, a Dídimo! Hoje nos aparece no altar, antegozo da vida do alto, para um dia ver-te face a face, Piedoso Pelicano!
     
       A Liturgia da Palavra deste Vigésimo Nono Domingo Comum nos apresenta a misteriosa e venerável imagem, no Antigo Testamento, do ‘’Servo Obediente’’. O quarto cântico, que, todos os anos, na Semana Santa, a Igreja, pedagogicamente, põe em nossos ouvidos, cujo ápice é lido na Sexta-Feira da Paixão do Senhor com o cântico quarto, consoante o Profeta Isaías. Os cânticos do Servo Sofredor é uma literatura riquíssima com uma adversidade de significados. À princípio trata-se do próprio profeta, depois caracteriza, justamente, a predileção e o amor de Deus por sua Vinha, por Israel. Ao vislumbrarmos o mistério da encarnação, paixão e morte do Filho de Deus, vemos com clarividência o cumprimento dessa tremenda profecia . O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos (...) fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. Meu servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 
       
       No Cristo, o Unigênito, a vida do gênero humano foi refeita, destarte o sofrimento tornou-se oferta para a reconciliação e abolição do julgo da Antiga Lei, o pecado original. ‘’A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! Mas foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; (...) foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.(...) Sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores. O Servo, por antonomásia, é também o sacerdote, a vítima e o altar. Verificamos na Epístola aos Hebreus: (...) temos um sumo-sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Jesus é o mediador entre nós e o Pai. Sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Esvazia-se completamente para encontrarmos no testamento da caridade encerrada na oferta da cruz,  o próprio Deus. Eis a máxima: De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. 
    
      No Evangelho ouvimos o pedido de Tiago e João, filhos de Zebedeu: Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir: Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória. Jesus é duro e solene: Vós não sabeis o que pedis. O que será pensavam aqueles dois apóstolos? Certamente que Nosso Senhor ao chegar em Jerusalém destruísse a tirania do Império Romano e tomasse o lugar de César.  Aqueles dois estavam quando no Monte Tabor, o Senhor, mostrou-lhes a verdadeira glória: sua crua paixão e radiosa ressurreição. A hora bendita da glorificação do Divino Mestre: a cruz. Dão-lhe por trono o madeiro, por coroa, espinhos por cetro o trespassar da lança do soldado. ‘’Este é o Rei dos Judeus!’’ Eis o Rei manso que diferente dos reis romanos, que passavam sob os basileus, indicando a supremacia, desceu à planície do sofrimento para subir a’ltura  do Monte Calvário. Jerusalém! Este é o teu Rei! Israel Novo, Igreja, Cidade do Altíssimo. 
   
        Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado? Jesus, com estas perguntas, anuncia de modo solene a sua morte, o ‘’dia em que o Esposo será tirado’’ beber o cálice do escárnio, da amargura como que o fel e o vinagre que lhe deram quando naquela hora o Cordeiro Pascal era imolado. Na sua suprema agonia ainda pedira ao Pai que afastasse o cálice da dor, mas, com resiliência total, submeteu-se! E o Batismo de Jesus?  É o seu sangue derramado até a última gota. ‘’Tudo está consumado!’’ Pronto! Eis o esclarecimento para quem deseja segui-lo. Derramar-se e quebrar-se por inteiro! Como diz São Paulo: Faço tudo para ter parte no Evangelho!
        
      Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo, quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. Há lógica nessas palavras de Nosso Senhor? Vejamos! Não!  Esta exortação é literalmente misteriosa. E ainda o é! César entendê-la-ia? Pôncio Pilatos? Os fariseus? Os Mestres da Lei? Os Anciãos do Povo? Não! Só pode compreendê-la e bem-aventurado o é! Quem foi capaz de deixar-se atrair pela força renovadora da Páscoa do Pelicano Jesus. O que nos recorda esta dita de Jesus ao Colégio dos Apóstolos, portanto, à Igreja, para nós cristãos? O gesto sacerdotal antecipado no lava-pés. Depõe o manto e cinge-se com o avental. Ele! O Servo Obedientíssimo! Sacrossanta lição para nós! Quando pensarmos em nos querermos cravemos o nosso olhar no madeiro. Lá é o vosso e o meu lugar! Quebremo-nos, como uma oferta agradável e salutar e assim nos unamos aos benefícios do martírio do Senhor nosso. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos. A obra sacerdotal de Cristo é o seu serviço, ou seja, a oblação total ao Pai em obséquio do homem. Tal qual o grão de trigo assim fora o nosso Divino Salvador! Foi até a Ara da Cruz, aonde lá, segundo Santo Agostinho, ''ensinou como Mestre''

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