segunda-feira, 28 de novembro de 2011

“Casamentos” homossexuais, o que pensar? PARTE 2

4 - Para evitar os abusos contra os homossexuais não é preciso aprovar o casamento de homossexuais. Quase todos  os benefícios de um matrimônio a nível de heranças, transmissão de bens, propriedades compartilhadas, etc., podem ser regulados por duas pessoas, ou mais, com acordos legais, independentemente de que tenham relações sexuais. De fato os poucos pares homossexuais realmente interessados nesses temas já estabeleceram acordos entre si. O problema aqui é muitas vezes outro: a instabilidade dessas relações faz com que muitas das previsões relativas ao casamento não sejam aptas para as uniões homossexuais, por essa instabilidade. Se um homossexual varão tem como média relações com 39 pessoas ao longo de sua vida, com quantas se casará? De quantas de divorciará? Quais delas terão esses direitos legais, posto que com todas, ou algumas, estiveram casadas? E quando estiver se fartado de casar, não terão os pares posteriores esses mesmos direitos?

5 - Legalizar o matrimônio homossexual estabelece uma distorção em comparação com as pessoas que vivem juntas sem relações sexuais. Duas idosas que vivem juntas, três irmãos em uma casa, quatro amigos que compartilham a mesma casa há anos…, têm uma relação com afetividade, compromisso e convivência igual que podem ter dois homossexuais. Entretanto, se vêem privadas das vantagens legais do casamento gay porque não praticam sexo entre eles. O casamento gay em realidade premia os praticantes de certo tipo de sexo, privilegiando-lhes sobre outras convivências afetivas e estáveis. É evidente a diferença com o casamento comum, que premia a complementaridade homem-mulher estável e está aberta à geração e criação dos filhos.

6 – Legalizar o casamento homossexual estabelece um agravo comparativo com os polígamos…e com qualquer outra combinação numérica. Ao contrário do casamento homossexual que nunca foi aceito por nenhuma civilização, a poligamia tem uma larga tradição e  numerosos países e sociedades, inclusive em nossos dias. Se se casam dois homens, com que argumentos impediremos a nossos cidadãos muçulmanos ou de origem sub-saariana que não se casem com duas ou mais mulheres? Pode um emigrante pedir por reagrupação familiar e que venham suas três esposas? Ao menos, as uniões polígamas tradicionais têm filhos e são estáveis, o que é um bem social. Com que argumentos os defensores do casamento gay o impediriam? Nos ambientes homossexuais o que se pede é a aprovação da poligamia bissexual. Um famoso escritor o exemplificava em um número da revista homossexual Zero: um amigo seu está casado com uma  mulher, mãe de seus filhos; mas é homossexual, e tem uma relação com um homem. Por que esconder? Por que não casar-se todos entre eles? Assim, as crianças teriam dois pais. Quando o casamento deixa de ser o que é (um homem e uma mulher unidos em um ato de amor que pode gerar novas vidas), então, pode redefinir-se para ser qualquer coisa.

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