
Ficou  claro para mim, enquanto eu pensava sobre isso que o homossexualismo  nos impede de achar nossa verdadeira personalidade. Quando estamos na  cegueira do homossexualismo, não conseguimos ver a verdade.”
Michael Glatze, americano, 35 anos, ex-diretor de uma importante revista LGBT dos E.U.A. e ex-homossexual, para a juventude:
A homossexualidade me veio fácil, pois eu já era fraco.
Minha mãe morreu quando eu tinha 19  anos. Meu pai morreu quando eu tinha 13. Bem novo, eu já estava confuso  sobre quem eu era e como eu me sentia acerca dos outros.
Minha  confusão sobre “desejo” e o fato de que eu percebia que me sentia  “atraído” aos rapazes fez com que eu me colocasse na categoria “gay” com  a idade de 14. Com 20 anos, saí do armário diante de todos ao redor de  mim.
Com  22, me tornei editor da primeira revista dirigida ao público gay jovem.  Seu conteúdo fotográfico era quase pornográfico, mas eu imaginava que  eu poderia usá-la como plataforma para coisas maiores e melhores.
Em seguida, nasceu a revista Young Gay America(América  Gay Jovem). Seu objetivo era preencher a lacuna que a outra revista  (para a qual eu havia trabalhado) havia criado — isto é, qualquer coisa  não tão pornográfica, dirigida à população de americanos gays jovens. A  revista Young Gay America decolou.
Os gays reagiram com alegria à revistaYoung Gay America,  que recebeu prêmios, reconhecimento, respeitabilidade e grandes honras,  inclusive o Prêmio Nacional Papel Modelo da grande organização gay  Equality Forum (Fórum da Igualdade) — que foi dado ao Primeiro Ministro  do Canadá Jean Chrétien um ano depois — e muitas oportunidades para  aparecer nos meios de comunicação, do canal da TV pública até a capa da  revista Time.
Produzi, com a assistência da TV  pública e do Fórum Igualdade, o primeiro filme documentário a lidar com a  questão do suicídio entre adolescentes gays, “Jim In Bold”, que viajou o  mundo e foi premiado em muitos festivais.
Young Gay America criou uma  exposição de fotos e estórias de jovens gays da América do Norte, que  foi levada em viagem pela Europa, Canadá e partes dos Estados Unidos.
Young Gay America lançou a  Revista YGA em 2004, para fingir ser um complemento puro para as  revistas de bancas dirigidas aos jovens gays. Eu digo “fingir” porque a  verdade era, YGA era tão prejudicial como todas as outras revistas do  tipo no mercado, mas era mais “respeitada”, porque não era  explicitamente pornográfica.
Levou  quase 16 anos para eu descobrir que o homossexualismo em si não é  exatamente uma “virtude”. Era difícil eu explicar meus sentimentos  acerca da questão, considerando que minha vida estava muito envolvida no  homossexualismo.
O homossexualismo, apresentado às  mentes jovens, é por sua própria natureza pornográfico. Destrói mentes  facilmente influenciáveis e confunde sua sexualidade em desenvolvimento, porém só vim a reconhecer isso quando eu tinha 30 anos.

A Revista YGA esgotou a venda da sua primeira edição em várias cidades da América do Norte. Havia apoio extremo, de todos os lado, para a Revista YGA; escolas, grupos de pais, bibliotecas, associações governamentais, todo o mundo parecia querer a revista. Atingiu em cheio a tendência de “aceitar e promover” o homossexualismo, e eu era considerado líder. Fui convidado para dar palestra no prestigioso Fórum JFK Jr. na Faculdade Kennedy de Governo da Universidade de Harvard em 2005.
Foi depois de ver minhas  palavras numa fita de vídeo dessa atuação que comecei a ter dúvidas  sérias quanto ao que eu estava fazendo com minha vida e influência.
Não  conhecendo ninguém de quem eu poderia me aproximar com meus  questionamentos e dúvidas, voltei-me para Deus. Desenvolvi um  relacionamento crescente com Deus, graças a uma crise debilitante de  dores intestinais provocadas pelas condutas em que eu estava envolvido.
Logo, comecei a entender coisas que eu jamais tinha sabido que poderiam ser reais, tais como ofato de que eu estava liderando um movimento de pecado e perversão, e minha descoberta não foi baseada em dogmas religiosos.
Cheguei a essa conclusão por mim mesmo.
Ficou claro para mim, enquanto eu  pensava sobre isso — e realmente orava sobre isso — que o  homossexualismo nos impede de achar nossa verdadeira personalidade.  Quando estamos na cegueira do homossexualismo, não conseguimos ver a  verdade.
Cremos,  sob a influência do homossexualismo, que a cobiça sexual não só é  admissível, mas também que é uma virtude. Contudo, não existe nem um só  desejo homossexual que seja desligado dessa cobiça sexual.
A fim de negar esse fato, eu havia lutado para apagar tal verdade custasse o que custasse.  Eu me atirava às tentações da cobiça sexual e outras condutas usando as  muitas desculpas populares que alegam que não somos responsáveis pelo  que fazemos, mas somos vítimas de situações, ou nascemos assim, etc. Eu tinha plena convicção — graças ao clima social e aos líderes mundiais — de que eu estava fazendo a coisa certa.
Movido a buscar a verdade, pelo fato de que nada me fazia sentir bem, busquei dentro de mim mesmo.
O que eu descobri — o que aprendi —  sobre o homossexualismo é estupendo. Minha “descoberta” inicial dos  desejos homossexuais ocorreu no colégio, quando reparei que eu olhava  para os outros rapazes. Minha cura ocorreu quando ficou decididamente  claro que eu deveria — a fim de não arriscar prejudicar mais pessoas —  prestar atenção a mim mesmo.
Toda vez que sentia a tentação  de cobiçar outros homens, eu pegava a tentação e lidava com ela. Eu a  chamava pelo seu nome, e então simplesmente a deixava sumir por si  mesma. Existe uma diferença imensa e vital entre admiração  artificial — de nós mesmos ou de outros — e admiração total. Ao nos amar  completamente, não mais precisamos de nada do mundo “de fora” com seus  desejos e cobiças sexuais, reconhecimento dos outros ou satisfação  física. Nossos impulsos se tornam intrínsecos à nossa própria essência,  sem os impedimentos provocados por nossas distrações obsessivas.
O homossexualismo permite que evitemos  nos aprofundar em nós mesmos. Ficamos na superficialidade e atrações  inspiradas por cobiças sexuais — pelo menos, enquanto a lei “aceita” o  homossexualismo. Como conseqüência, um número grande de homossexuais não  consegue achar sua personalidade mais real, sua personalidade em Cristo  que é presente de Deus.
O homossexualismo, para mim,  começou aos 13 anos e terminou logo que eu me isolei das influências  externas e me concentrei intensamente na verdade interna — quando eu  descobri, com a idade de 30, as profundezas da personalidade que Deus me  deu.
Muitos que se encontram aprisionados ao  homossexualismo ou a outras condutas lascivas vêem Deus como inimigo,  pois Ele os faz lembrar quem e o que eles foram realmente criados para  ser. Gente apanhada no ato de seu pecado preferiria permanecer numa  “ignorância feliz” e silenciar a verdade e os que a falam, por meio de  antagonismo, condenação e aplicando-lhes termos como “racista”,  “insensível”, “perverso” e “discriminador”.
Não é fácil se curar das feridas que a homossexualidade provoca —  obviamente, há pouco apoio para quem busca ajuda. O pouco de apoio que  existe é debochado, ridicularizado e silenciado pela retórica ou  criminalizado pela deturpação das leis. A fim de achar apoio, tive de  investigar meu próprio estado de vergonha e as vozes “condenadoras” de  todos os que eu havia conhecido. Parte da agenda homossexual é  fazer com que as pessoas achem que nem vale a pena pensar em conversão —  e muito menos pensar que a conversão funciona.
Em minha experiência, “sair do armário”  da influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora,  bela e estupenda que já experimentei na minha vida inteira.
A  cobiça sexual nos tira de nosso corpo, “ligando” nossa mente à forma  física de outra pessoa. É por isso que jamais dá para se satisfazer o  sexo homossexual — e todas as outras relações sexuais com base na cobiça  sexual: É uma rotina de obsessão, não tendo nada de natural e normal.  Normal é normal — e se chama normal por uma boa razão.
Anormal significa “aquilo que nos  machuca, machuca o que é normal”. A homossexualidade nos tira de nosso  estado normal, de nosso estado de união perfeita em todas as coisas, e  nos divide, fazendo com que fiquemos eternamente obcecados por um objeto físico externo que jamais conseguimos possuir.  Os indivíduos homossexuais — como todas as pessoas — anseiam o  verdadeiro amor imaginário, que realmente não existe. O problema com o  homossexualismo é que o verdadeiro amor só chega quando não há nada nos  impedindo de deixá-lo brilhar do nosso interior. Não conseguimos ser nós  mesmos quando nossas mentes estão presas num ciclo de mentalidade  grupal de cobiça sexual sancionada, protegida e celebrada.
Deus me visitou quando eu estava confuso e perdido, sozinho, com medo e angustiado.  Ele me disse — por meio da oração — que eu não tinha absolutamente nada  a temer, e que eu estava “em casa”; tudo o que eu precisava era fazer  uma limpeza geral em minha mente.
Creio que todas as pessoas,  intrinsecamente, conhecem a verdade. Creio que é por isso que o  Cristianismo deixa as pessoas tão assustadas — por fazê-las lembrar de  sua consciência, que todos possuímos.
A  consciência nos ajuda a fazer uma diferença entre certo e errado e é  uma orientadora por meio da qual podemos crescer e nos tornar seres  humanos mais fortes e livres. Ser curado do pecado e da  ignorância é sempre possível, mas a primeira coisa que alguém deve fazer  é sair das mentalidades que dividem e conquistam nossa essência humana.
Dá para se achar a verdade sexual,  contanto que estejamos dispostos e motivados a aceitar que a sociedade  em que vivemos permite condutas que prejudicam a vida. Não se deve  deixar que o sentimento de culpa seja desculpa para evitar as perguntas  difíceis.
O homossexualismo roubou quase 16 anos  da minha vida e os comprometeu com uma mentira ou outra, perpetuada por  meio dos meios de comunicação nacionais dirigidos às crianças. Nos  países europeus, o homossexualismo é considerado tão normal que as  crianças do primeiro grau estão recebendo livros sobre crianças “gays”  como leitura obrigatória nas escolas públicas.
A Polônia, um país que conhece muito  bem a experiência da destruição de seu próprio povo por forças externas,  está corajosamente tentando impedir a União Européia de doutrinar suas  crianças com a propaganda homossexual. Em resposta, a União Européia  chamou o primeiro ministro da Polônia de “repugnante”.
Por muito tempo, eu era repugnante. Eu ainda lido com toda a culpa que sinto por esse estilo de vida.
Como um dos líderes do movimento  homossexual nos Estados Unidos, tive a oportunidade de me dirigir ao  público muitas vezes. Se eu pudesse desfazer algumas das coisas que eu  disse, eu desfaria.
Agora sei que a  homossexualidade tem tudo a ver com a cobiça sexual e a pornografia. É  um pacote completo. Por isso, jamais deixarei que alguém tente me  convencer do contrário, não importa que suas estórias sejam doces ou  tristes. Tenho experiência própria. Conheço a verdade.
Deus nos deu a verdade por um motivo. A  verdade existe para que possamos ser nós mesmos. Existe para que  possamos ter parte na nossa própria personalidade individual no mundo,  para aperfeiçoar o mundo. Isso não é trama irreal ou ideal estranho —  isso é a Verdade.
A nossa cura dos pecados do mundo não  acontecerá num instante. Mas acontecerá — se não deixarmos que o orgulho  a bloqueie. E, caso você não saiba, no final quem vence é Deus.
Postado em: http://carloslopesshalom.wordpress.com/
 
 

Nenhum comentário:
Postar um comentário