A
decisão do Governo dos Estados Unidos de obrigar as instituições
católicas a pagar por medicamentos contraceptivos e abortivos nos
convênios médicos de seus empregados ainda repercute no país. Agora foi a
vez do bispo de Peoria, no estado de Illinois, Estados Unidos, Dom
Daniel Jenky, demonstrar todo o seu descontentamento com a medida do
Presidente da República Barack Obama.
Durante a missa que presidiu pelo marco da celebração anual da marcha “Um chamado aos Homens Católicos de Fé”,
Dom Jenky fez um paralelo entre as medidas favoráveis ao aborto do
Governo norte-americano atual e outras perseguições sofridas pela Igreja
Católica em sua história. “A Igreja sobreviveu a invasões bárbaras. A
Igreja sobreviveu onda após onde de jihads (”guerras santas” islâmicas).
A Igreja sobreviveu a era da revolução. A Igreja sobreviveu ao nazismo e
ao comunismo”, salientou o prelado.
Neste
sentido, “no poder da ressurreição, a Igreja sobreviverá ao ódio de
Hollywood, à malícia dos meios de comunicação e à maldade embusteira da
indústria do aborto”. E não apenas a isso. Conforme o arcebispo, a
Igreja Católica sobreviverá também à corrupção reinante e “a absoluta
incompetência de nosso governo do estado de Illinois, incluído o
desprezo calculado do Presidente dos Estados Unidos, seus burocratas
nomeados no departamento de Saúde e Serviços Humanos e da atual maioria
do Senado Federal”.
Não
obstante sua reprovação para com os políticos defensores de práticas
abortivas, Dom Jenky destacou aos seus fiéis que é preciso “amar nossos
inimigos e rezar por aqueles que nos perseguem”. Contudo, conforme o
prelado, como cristãos “devemos também ficar de pé pelo que cremos e sempre estar preparados para lutar pela fé”.
“Não
podemos ser mais católicos por acidente, senão católicos por
convicção”, disse o arcebispo, sublinhando que a situação nos Estados
Unidos diante do presidente Barack Obama chegou a um extremo tal “que
esta é uma batalha que poderíamos perder, mas ante o tribunal
impressionante de Deus Todo poderoso não se trata de uma guerra onde
qualquer católico crente pode permanecer neutro”.
Com informações da EWTN notícias.
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