Desde pequenos nos
acostumamos a pensar em vocação no mês de Agosto. Hoje, como sacerdotes, nossa
reflexão precisa ir além, precisa, de fato, identificar-se com a nossa própria
existência.
A descoberta da nossa vocação
sacerdotal, a partir do nosso encontro com a Pessoa de Jesus, mudou
radicalmente o rumo de nossos sonhos. Nossos projetos e aspirações receberam
uma plenitude de vida que nunca havíamos pensado antes.
Se todo cristão possui
necessariamente uma vocação, e se como sabemos, o chamado a vida cristã não é
de forma alguma pequeno, imaginem irmãos, qual é a grandeza do nosso chamado
sacerdotal!
Nossa vocação sacerdotal
não é oriunda da realidade humana, nem tão pouco de uma necessidade
organizacional da Igreja. Sua origem está no Coração do Pai passando pelo
Coração humano e divino do Filho, Sumo e Eterno Sacerdote. Sim irmãos, nascemos
daquela oração perfeita de Jesus ao Pai no Cenáculo. Está ali o nosso berço!
Nenhum de nós ignora o
quanto é difícil viver como sacerdotes hoje. No mundo que se rebela diária e
constantemente contra Deus, viver como sacerdote numa sociedade materialista,
globalizada, secularizada e hedonista que faz da vida um banquete profano de
prazer constitui um verdadeiro desafio; mas foi para viver nestes tempos que
fomos ordenados!
Tempos difíceis pedem
homens mais fortes. Não basta ter sido ordenado sacerdote, precisamos viver
sacerdotalmente. Somos os arautos da esperança nesta mudança de época...
Ajudemo-nos na
perseverança ao essencial do ministério nestes tempos difíceis: Se não for
tempo de otimismo, que seja tempo de confiança. Se não for tempo de êxito, seja
ao menos de fidelidade. Se não for tempo de confiar no ser humano, confiemos no
Senhor.
Esperança em Deus,
Confiança no Espírito Santo, Fidelidade a Cristo e a Igreja: eis o caminho
profético que precisamos percorrer hoje para viver sacerdotalmente este tempo.
Parábens pelo dia do
padre.
Obrigado pelo
teu sacerdócio!
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