Quando entramos no mundo eclesial, especificamente viver em
comunidade, seja ela nos seminários, das novas comunidades, em qualquer lugar
onde deparamos para a convivência com as pessoas, ficamos estupefatos por duas
realidades: o “individualismo” e a chamada “Fraternidade”.
Vivendo em uma sociedade que a cada dia busca o capitalismo ferrenho,
o prazer pelo prazer e em um mundo secularizado é inevitável não está
impregnado pelo individualismo que permeia as relações. Deparamo-nos por uma
realidade onde o nosso mundo que criamos é o melhor, nossas opiniões que estão
certas e não temos a sensibilidade de perceber que em tudo, estamos interagindo
com as pessoas.
Ao vivermos em comunidade essa realidade será conturbada, ao perceber
que o mundo não gira em torno de você, começa a crise do individualismo.
Perceber que você será mais um na comunidade é chato! Mas não é o fim do mundo.
Porém saber que um todo será mais forte e necessário inicia-se a Formação da
Fraternidade.
Na comunidade o que importa não é você, mas sim seus irmãos, o
individualismo fica de lado, enquanto o senso comum tem o compromisso de agir,
colocar-se no lugar do outro, preocupar-se com o outro. O grupo só encontrará a
fraternidade quando todos tiverem a ousadia de trazer para si o senso de
pertença da comunidade e paralelamente viver os sermões que São Paulo fazia nas
comunidades onde passava.
A Fraternidade é possível! Basta caminhar rumo a ela, saber que é a
comunidade que agora, estará intrínseca a você, é com ela que você erra e
acerta, é com ela que vamos buscar a santidade nas nossas ações, nos projetos e
no nosso ser. Ela que nos ajuda a reconhecer quem somos de verdade!
Somos irmãos! Somos Fraternos! Basta querer e saber agir! Desta forma
a alteridade chegará e viveremos melhores e mais perto do Reino de Deus.
P.S- Redigido pelo Seminarista Propedeuta Bruno Marques Pinheiro
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