sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As formigas e o pecado da preguiça de alguns homens.


Mats
Ter um relacionamento com pessoas preguiçosas e egoístas é um desafio até para os Cristãos mais pacientes. Isto deve-se ao fato das pessoas preguiçosas tenderem a ser as mais problemáticas – especialmente quando os seus desejos não são satisfeitos.

Os cientistas verificaram agora que o termo “trabalhador como uma formiga” não se aplica a todas as formigas. Segundo apurado, existe pelo menos uma sociedade de formigas que é preguiçosa, egoísta e problemática.
Existem sociedades onde é agradável de se viver e existem outras onde não é agradável de se viver. Nem todas as sociedades de formigas são exemplos harmónicos de cooperação. Uma sociedade de formigas, conhecida por esclavagista (inglês: “slave-makers”) , é certamente um lugar miserável para se viver.
As formigas esclavagistas passam a sua vida a assaltar os ninhos de outras espécies e a escravizar os cativos. As formigas-escravas são forçadas a alimentar, albergar e mesmo defender os novos senhores. Isto permite que as formigas-esclavagistas tenham muito tempo livre.
A maior parte do seu tempo é esbanjado com brigas infindáveis entre si devido ao estatuto social.
Quanto maior for o estatuto duma formiga-esclavagista, maior é o serviço que ela recebe das escravas.
Aparentemente, tal como a mentalidade preguiçosa de muitos seres humanos é um campo fértil para o aparecimento de disputas ridículas e sem fim à vista, as formigas preguiçosas tendem a lutar umas com as outras enquanto as escravas fazem a maior parte do trabalho.
Para além das desvantagens prácticas óbvias em ter relacionamento com pessoas preguiçosas, temos também a componente espiritual. Quando os grandes homens de Deus receberam o seu chamado profético, a esmagadora maioria encontrava-se a trabalhar. Não me lembro de profeta algum que tenha sido chamado quando se encontrava em lazer ou delícias:
  • Moisés encontrava-se a apascentar as ovelhas do seu sogro Jetro. (Êxodo 3:2)
  • Gideão malhava o trigo no lagar. (Juízes 6:11)
  • O Rei David apascentava as ovelhas. (1 Samuel 16:11).
  • Eliseu lavrava com 12 juntas de bois. (1 Samuel 19:11).
  • O profeta Amós era boieiro e cultivador de sícomoros quando o Senhor o tirou de após o gado e disse:
“Vai, e profetiza ao meu Povo Israel.”
(Amós 7:14-15)
(O único que foi chamado numa hora de descanso foi Samuel: Deus primeiramente entrou em contacto com o jovem Samuel quando este dormia – 1 Samuel 3:4)
Tendo isto em conta, a atitude do Cristão que visa ser uma arma poderosa na Mão de Deus tem que ser laboriosa, pacífica e o mais distante possível da mentalidade problemática.
Se Deus usou homens assim no passado, e como Deus não muda (Malaquias 3:6), certamente que Ele usará homens assim no presente.

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