sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Coréia do Norte ameaça a do Sul por luzes e árvores de Natal.



A agência vaticana Fides informou que a Coréia do Norte ameaçou os habitantes da Coréia do Sul porque enfeitaram a zona fronteiriça entre ambos países com luzes e árvores de Natal, o qual foi considerado uma provocação que poderia ser respondida, disseram, com ações bélicas.
“É uma provocação, uma guerra psicológica” e pode ocasionar um “mar de fogo” para os coreanos do sul, foi a resposta da Coréia do Norte ao ver a decoração natalina que as tropas da Coréia do Sul colocaram em Aegibong na província de Gyeonggi. Aegibong se encontra a uns três quilômetros da fronteira com a Coréia do Norte.
“As autoridades do norte temem a influência cultural do sul sobre a população do norte, que não poderá celebrar as festas de Natal por estar estritamente proibido no norte”, indica uma fonte da Fides em Seul, capital da Coréia do Sul.
Na capital da Coréia do Norte, Pyongyang, difundiu-se em um lugar visível uma propaganda na que responsabiliza a Coréia do Sul ante uma possível disputa entre ambos estados por causa das decorações natalinas.
Além das decorações em Aegibong, os militares do sul têm a intenção de colocar decorações similares em outros dois lugares ao longo da fronteira, facilmente visíveis do lado norte da linha de demarcação militar que separa as duas Coréias.
Coréia do Norte é um país comunista no qual não existe a liberdade religiosa. Por essa razão os cristãos são perseguidos e qualquer manifestação de culto ou religiosidade representa uma violação das normas locais.
A liberdade religiosa é a que reconhece não só o direito ao culto da própria religião, mas também a não ser vítima de discriminação legal ou perseguição por razão das próprias crenças.
Os acordos internacionais a reconhecem como um direito humano fundamental que deve ser garantido e promovido pelo Estado.
O respeito à liberdade religiosa se torna mais urgente em lugares como o Meio Oriente e em países comunistas como a Coréia do Norte, China e Vietnã, entre outros, onde as minorias como a cristã sofrem perseguição por causa da fé.
O Papa Bento XVI expressou em diversas ocasiões que o exercício deste direito alenta o caminho para a paz e o desenvolvimento humano integral.

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